sabe que eu acho tarô uma coisa muito linda? (baixou o caetano aqui) e quero aprender, a sério. menos pra virar madame zel que traz o amado em 7 dias e mais pra usar as cartas como meio de pensar na minha vida. descobri que todas as vezes que as cartas aparecem eu descubro coisas e coisas sobre mim mesma que estavam ali, madurinhas pra colher — e eu colho, com a ajuda das amigas bruxas.
o diabo sempre aparece pra mim, mas nunca tinha vindo acompanhado da morte. depois de uma pilha de cartas culminando com o sol, eu vi a morte ali no fim como um crepúsculo — é o fim do caminho, aquele que conduz à casa de campo com cheiro de chuva e arroz recém preparado.
chegando em são paulo, ontem, senti aquele conforto bom de estar no meu lugar, principalmente porque chovia. a cidade molhada e vazia é mais linda que nunca, é a MINHA cidade.
dormimos juntinhos, ouvindo a chuva e acordando no meio da noite pra dizer “a chuva! a chuva!!” e dormir de novo, sorrindo.
Tem uns lindíssimos para vender na Cultura… olha lá…