diz que o novo papa foi escolhido, que é alemão e que tem 78 anos. eu, muito besta, semana passada perguntei pro fer, enquanto víamos TV: “que esquisito, more… todos os candidatos a papa são tão velhos! tem cabimento escolher um fulano de mais de 70 anos?!” e ele “bobinha… e alguém vai colocar um fulano de 40 num cargo vitalício?”. ops. é mesmo! o troço é vitalício! vai que o papa é uma merda, pelo menos morre nos próximos 10 anos, com sorte… ahn, tudo faz sentido.
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mas eu ia falar de outra coisa: é um problema pra mim quando perguntam qual é minha religião. sinceramente não sei responder, fico com cara de ué. fui batizada (aliás, fomos os 3 irmãos, na mesma cerimônia) por um casal de pai e mãe de santo, donos de um terreiro de candomblé. fomos criados lá dentro do terreiro, batendo papo com pombas-giras e pretos-velhos, com tios espíritas, avós católicas e amigos-dos-pais budistas. e, é claro, cercados de comunistas ateus ou católicos desconvertidos, como meu pai, que desistiu de ser padre no fim da adolescência.
adotei ultimamente uma estratégia: se o perguntante for católico, digo que sou atéia; se for evangélico, que sou católica; se for ateu, que sou mística; se for budista eu não falo nada e saio correndo.
Quanto ao papa, eu tava torcendo pro Nigeriano. Ia ser revolucionário!… por isso que não ganhou. Esse aí vai ser igual, se não pior, do que o João Paulo. Só espero que também não resolva viver mais 20 anos!
Boa abordagem essa da religião! Mas seria mais fácil se vc inventasse uma religião pra vc e respondesse a mesma pra todos, não acha? Tipo “jedai”. Ou então sai correndo sempre, hehehe!
Oi, Zél, como vai?
Deus a abençoe pelo seu post sobre assertividade.
Abraço,
Cauê
*HAHHAHAH* adorei as sugestões… inventar uma religião é o máximo, mas sair correndo de todos é o que eu mais gostei 😀
eu agora digo que sou legalista, faço uma cara de conteúdo e saio com um olhar perdido, mas ocupado. ninguém pergunta mais nada. até agora funcionou. aprendi com Monsenhor Ibrahim.
Habemus Papa: Chico Bento 16!!!!
Faz como eu: diga que você é caótica. 😉
Amor, eu digo quase sempre que sou bruxa (quando eu tou de cabelo raspado vezenquando digo ‘hare krishna’, heheheh). É bom porque os universais em geral ficam com mêda e fogem logo.
Mas eu me meto voluntariamente em roubada também, tipo a vez em que comecei a discutir teologia e tarô com um taxista que era ‘bíblia’ e entrou numas de me converter. É pra internar a louca, né não?
(e não era nem nada disso que eu ia dizer quando cheguei aqui, mas xapralá 😉
Dani, eu FIZ pior! Inventei de questionar a veracidade da Bíblia (com a mãe de uma violinista que tocava na orquestra de cordas estudantil que eu regi) no ônibus, numa das minhas viagens Campinas-São Paulo. Elas eram adventistas. Meu…
Oi Zel, acho que é a primeira vez que comento aqui, apesar de ser seu leitor há algum tempo.
Achei o MÁXIMO a sua estratégia de identificação religiosa… uma das coisas mais espirituosas que foram ditas sobre o assunto.
Vou colocar uns copy & paste variados no meu blog, e gostaria de citá-la, se não se incomodar.
eu num se incomodo não, pode copiar e colar 😀
vocês são todos piores que eu *hahahaha* mas eu sou a única batizada em igreja católica por pai/mãe de santo 😀
*gargalhada*
Sair correndo é ótimo! :)))
beijo e saudade