zentes, eu sou adepta da leitura do esgoto dos blogs, aqueles blogs absolutamente imbecis. por quê? sei lá, acho que é a mesma lógica de quem assiste reality shows: pra ver a idiotice alheia e se sentir menos idiota; pra ver os outros pagando mico e se sentir aliviado por não ser você ali. sei lá! enfim, hoje alguns destes micro-posts são dedicados a estes blogs-cocô.
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o que é ser baranga? — eu pergunto.
num dos blogs-cocô eu li uma senhora discorrendo sobre a propaganda da dove e as mocinhas rechonchudas, dizendo que são todas barangas, que ninguém gosta de gordura, que aquilo é hipocrisia pura pra contentar as barangas-da-vida-real.
aqui na minha terra a gente chama de baranga mulheres mais ou menos assim: cafonas ou mal-vestidas em geral; com cabelos equivocados (morenas com reflexo loiro, por exemplo); usam roupas/sapatos chamativos, brilhantes e frequentemente vagabundos; compram e usam imitações de marcas famosas; usam perfume enjoativo; gostam de roupas justas e provocantes, independente do corpo que têm; usam ombreiras; odeiam os homens mas passam boa parte do seu tempo correndo atrás deles (e são sempre descartadas); se acham gatíssimas.
coincidência ou não, a senhora que não gosta das fofuchas da dove se encaixa 90% na descrição acima… ;D
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como tem gente que escreve errado nesse mundo, meu deus… e não adianta: por mais que o assunto seja interessante ou a idéia faça sentido, eu não consigo levar a sério textos toscos. livros são a mesma coisa. por exemplo: paulo coelho e andré vianco (dadas as devidas proporções) — não acho os assuntos ruins, muito pelo contrário. o andré eu até li, porque o assunto me interessa, mas foi uma tortura! o cara escreve mal demais e o revisor é pior ainda. paulo coelho, nesse sentido, está em desvantagem: o assunto é até interessante, mas ai meu deus, o que é aquele texto?! não consigo. já tentei, mas, desculpe, não dá.
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vi ontem o fim de um filme muito interessante: “arte, ilusão e amor” (acho que é isso). não posso contar muito do que gostei do filme, senão conto o fim da história, mas me fez pensar. voltando ao assunto da propaganda da dove, o quanto a aparência externa influencia o caráter e o comportamento? pessoas bonitas tendem a ser mais cruéis, oportunistas e egoístas? pessoas feias ou normais tendem a ter mais compaixão pelo próximo?
neste caso não vou entrar no mérito do que é belo, vamos assumir que belo é o que se considera belo, e pronto. o quanto estar dentro ou fora do padrão nos modifica por dentro?
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ouvi falar de uma história de eleição para aprovação de venda de armas, ou coisa parecida. alguém sabe do que se trata? eu só sei uma coisa: se além dos bandidos terem armas os boçais tiverem também, vai ser o apocalipse. odeio armas de todo o tipo, nas mãos de quem quer que seja, mas confesso que entre os bandidos e polícia armados e os idiotas que acham que vão brincar de bangue-bangue todos armados, prefiro a primeira opção. até porque quem vai comprar armas, se for liberado, são os retardados cheios de testosterona de classe média — deus nos livre!
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e esse povo que acha que o roberto jefferson é legal e herói por que colocou a merda no ventilador? sei que é melhor ler isso que ser cego, mas não consigo evitar de pensar que depois que estragaram a evolução humana com tantos recursos de medicina nossa espécie só vai ladeira abaixo.
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já contei que adotamos mais um furão? uma mocinha enlouquecida, parecida com um guaxinim, chamada thame. mas a gente chama ela de preta, e ela gosta.
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acabei os contos de nárnia, e de forma geral gostei muito. não gostei do último livro e entendi porque o philip pullman, meu herói, não gosta dessa série. coisas preto-no-branco são mesmo muito chatas, principalmente quando a gente passou dos 30.
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passei uma semana fora, aqui em campinas, e meu namorido veio dormir comigo 2 vezes, de saudade. pode parecer bobo, mas depois de 2 anos de casados isso é a coisa mais fofa, vá 🙂
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estou amando meu trabalho 😀
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os amigos já não me vêem faz tempo, eu ando sumida, é verdade. espero que eles sintam, sem ver nem ouvir, que o amor continua aqui — roxinho de saudade 🙂
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agora eu dei de desenhar como louca — aqueles desenhos meus, qualquer hora eu coloco aqui. meus preferidos são o porco e o cachorro. e meus auto-retratos, que são a coisa mais cute do mundo! quem dera todo mundo me visse como eu me vejo…
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me vejo no que vejo
como olhar em meus olhos
com um olho mais límpido
me olha no que olho
é minha criação
isto o que vejo
perceber é conceber
águas do pensamento
sou a criatura do que vejo
(octávio paz)
Póqueti Uébiti,
o lance das armas é o seguinte: hoje a comercialização de armas e munições é PERMITIDA. Você pode comprar uma arma, se quiser (deus me livre). A idéia é proibir. 😀
Ah, eu tou com saudade sim, viu? Roxo-amarelo, feito ipê roxo mutante, mas tou.
Te liguei em casa no 7 de setembro mas ocê num quis falar comigo. 😛
Beijos meus e da Déia, viu? Pra vocês todos (que eu nem lembro mais quantos são, depois desses processos de adoção e etc).
Fiquem bem.
É, Zel. Hoje, fulano que quiser comprar arma, pode, desde que providencie porte de arma, ou seja, a permissão que o Estado dá pra você ter uma. Fulano, entretanto, não pode ter uma arma sem a tal permissão, porque aí se configura porte ilegal de arma – que primeiro era contravenção penal e recentemente virou crime. Daí a campanha todo do desarmamento (entregue sua arma de foogo ao governo e ele paga a você um tanto em dinheiro).
A idéia do referendo é dizer “quem é aí quer que nem isso mais seja permitido põe o dedo aqui, que já vai fe-fe-fe-char”.
Deus (aquele das pequenas coisas) conserve essa fofura toda! 😀
E concordo quanto à INvolução da nossa espécie.
Fora a saudade! Vamos fazer coisinha no domingo? 😀
ei, cadê os desenhos???
calma, que os seus são seus e mando logo logo.
beijo!
Saudade da porra, caralho.
Ainda estou no livro 2 das Crônicas de Nárnia. Mas não estou achando nada de preto-no-branco. Mas talvez seja pq eu não passei dos 30 (hehehehe).
Beijo grande. Tô louco pra conhecer a Thame/Preta.
Beijo no viado do Fer tb, que sumiu!
Paulo.
E não liguem para o tom do comentário acima. É que eu acabei de tomar uma porra de café – e eu fico assim.
É o Grande Lenin que escreve por meus dedos:
Deixemos que a burguesia hipócrita sonhe com o desarmamento. Enquanto houver no mundo oprimidos e explorados, o que devemos conseguir não é o desarmamento, mas o armamento geral do povo. Só o armamento geral do povo poderá assegurar cabalmente a liberdade. Só ele poderá varrer totalmente a reação. Só com a condição de se realizar esta transformação, será possível a milhões de trabalhadores, e não apenas a um punhado de exploradores, gozar da verdadeira liberdade (Vladimir Ilitch Lênin, “As Forças Armadas e a Revolução”, 28/11/1905).
Realmente, escrever errado é um treco, além de tudo, broxante. Eu não consigo ir para a cama com alguém que escreve errado.
Bom, meu conceito de baranga é bem diferente. Pra mim isso é uma pessoa brega… Fiquei com a pulga atrás da orelha para saber de quem você estava falando… 🙂
Eu acho ótima essa “campanha pela real beleza” da Dove, mesmo sabendo que se trata sim de hipocrisia pra atingir uma faixa de mercado.
Existe muita gente que é realmente bonita, mas fora dos padrões, e basta olhar com cuidado pra enxergar essa beleza.
Que padrões, mon cher? Estabelecidos por qual órgão normativo?
EU SOU NORMAL!!!
Até que enfim encontro alguém que pensa como eu sobre Paulo Coelho. Já estava achando que havia algun problema comigo por não gostar dos textos do homem!
Ops…desculpe pelo ‘algun’! – Argh!
Sabe que o Pipa guarda seus desenhos daquele dia até hoje, com mto carinho? 🙂
bem vinda, Preta 🙂
Atum, Muriel e Bijoux =´;´=