o ano novo chegando

em poucos meses nos mudaremos. casa nova é sempre vida nova, principalmente num apartamento alto e com janelas enormes. eu ainda prefiro morar em casa, mas uma boa vista quase compensa a falta de quintal 🙂

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quem foi que roubou o ano, meu deus?

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vimos cruzada, que é um filme interessante, mas pra mim não adianta: não consigo gostar de filmes com violência excessiva, guerra, lutas. não é que eu ache os filmes ruins ou não dê valor, é que não consigo mesmo esquecer meu horror quando vejo gente se batendo, se matando (mesmo de mentirinha). tive uma crise de choro uma vez, assistindo uma luta do tyson. juro por deus — eu ficava pensando que a humanidade era uma causa perdida, que as pessoas vibravam com a violência (todo mundo torcendo, achando o máximo) e eu me senti sozinha, isolada. foi horrível.

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conclusão: evito filmes de guerra, lutas e violência excessiva. e obviamente evito pessoas agressivas o quanto posso. até porque quando provocada eu viro um bicho — sai desse corpo que ele não te pertence!

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também não gosto de filmes iranianos, de forma geral. de novo, não acho ruins exatamente, só acho que a forma deles contarem histórias não casa com a minha percepção. acho lento, chato, repetitivo… entediante. tem filmes de 2 horas que eu gostaria de ver num curta, e olhe lá. já vi gente dizendo que adoooora e fica tentando achar significados escondidos em coisas que são simples porém chatas (pra nós, ocidentais). tem quem diga inclusive que a lentidão e os longos silêncios são poéticos — eu acho só chato.

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a coisa de que eu mais me orgulho em ter mudado é a mania de encontrar explicação pra tudo. explicação racional, veja bem, as coisas tinham que necessariamente fazer sentido, nem que pra isso eu tivesse que forçar estupidamente a barra. não adianta mais vir com explicação de porque aquele filme do azerbaijão do sul é genial; se eu assisti e achei chato, achei chato e pronto. a explicação, por melhor que seja, não muda o que eu senti. o mesmo vale para os sentimentos do dia-a-dia: não explico mais tristeza e nem alegria.

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eu disse pra cam: discussão de relação (DR, para os íntimos, eu descobri :D) já não faz parte da minha vida. as coisas ficaram mais simples, e é claro, bem melhores.

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a gente comprou um livro do dyonelio machado que não tínhamos! pequenas felicidades.

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o groo atacou o pote de marshall das meninas (pra comer). o que a gente faz com esse gordo maldito?

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fui no shopping de motos com o fer pra comprar uma bota pra ele e comprei uma bota pra mim. o marido te leva numa loja cheeeeia de botas de couro lindonas e depois reclama dos gastos, vai vendo.

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ficamos (faz tempo) roxos de inveja da dani e sua geladeira antigona e compramos uma também 😀 a nossa é frigidaire, mais velha que nós dois juntos, reformadíssima: laranja por fora e verde por dentro, com aquela maçaneta que tem que puxar pra baixo pra abrir e pra fechar. vamos colocar na sala do ap novo, tipo bar (ligada). não é um luxo?

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vi um pedacinho do making of de narnia… o leão é lindo! não vejo a hora de sair no cinema!

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já li e reli o álbum do overman mil vezes e sempre morro de rir. o larte é um gênio.

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se você ainda não provou o mctasty no mcdonald’s, prove. é ma-ra-vi-lho-so. se juntasse esse sanduíche com o milkshake de ovomaltine do bob’s e as batatas do fifties na mesma lanchonete… o mundo acabaria em gordos balofos e pobres rolando pelas ruas.

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ABERTO O LUJINHA DE ZARA: vou bordar camisetas com desenhos de furões em paetês. se quiser, me manda email 😀

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  1. vamos por partes:

    – casa nova!! que felicidade! tô doida pra saber se fica perto de casa!

    – louca pra ver os filhinhos novos!

    – geladeira antiga na nova sala? óóótimo! gente coisa é outra fina.

    por fim, claro cróvis que eu vou querer uma camiseta dessa!

    beijoca, amore. tô fazendo uma boneca de papel machê procê, viu?

  2. uia, quero conhecer a geladeira. a nossa na mudança vai ganhar uma pinturinha (eu penso em preto ou vermelho) e o lugar nobre que ela merece de novo. mas acho que continua com o aparelho de som…

    ó, um velho companheiro meu de festival de cinema chamava a onda desses filmes de ‘tempo oriental’. eu confesso que aos vinte anos via tudo avidamente, era tudo experiência, mas hoje em dia perdi bem o saco.

    não fala em tempo voando, plis, que minha ampulheta pessoal tá parecendo movida a laser. e a barriga tá enoooorme e movente aqui.

    vamos nos ver no finde? saudade de vcs.

  3. tira uma foto da geladeira. que inveja (da boa, craro) de você!!!

    e bigtasty é um desastre. eu odiava o mcdonald’s (nada a ver com a ideologia capitalista e o blablabla chato dos politicamente corretos -hehe. e sim por causa do gosto) e fui experimentar, pq eu adoro coisas novas. maldito! acho que to viciada. o molho picante e o tamanho que satisfaz, quequi é aquilo jisuis!? ;}

  4. Hum, eu não fiquei muito fã do Bigtasty não… Prefiri o… (ai, jisus, como é o nome?) ah! Bob’s Grill Churrasco, já provaram? Achei o Bigtasty uma imitaçãozona desse do Bob’s.

    Nesses dias de dieta ferrenha com proibição de carboidratos a noite, pensar nessas coisas faz um maaaaaal…. *suspiro*

  5. Zel,

    Depois de um tempo passei aqui para “ler” vcs…

    Certa vez havia tomado um pé de uma namorada e estava super mal. O fer conheceu a dita. Bem…tenho uma super amiga que quis me tirar da depressão e me forçou a ir ao cinema com ela e uma turma (turma de terapia em grupo…vai vendo). Resultado…me levaram a uma sessão do Espaço Unibanco para assistir um file iraniano. Mas não era um qualquer era um filme iraniano PREMIAAADO. Resumo…não sabia se me matava durante o filme ou matava os amigos. Cuidado…filme iraniano provoca depressão e ativa os instinstos suicidas rsrsr

    bjo

    Guiga

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