primeiro você me azucrina
me entorta a cabeça
me bota da boca um gosto amargo de fel
depois vem chorando desculpas
assim, meio pedindo
querendo ganhar um bocado de mel
não vê então que eu me rasgo
engasgo, engulo
reflito e estendo a mão
assim nossa vida é um rio secando
as pedras cortando e eu vou perguntando
até quando?
são tantas coisinhas miúdas
roendo, comendo
arrasando aos poucos o nosso ideal
são frases perdidas num mundo de gritos e gestos
num jogo de culpa que faz tanto mal
não quero a razão pois eu sei
o quanto estou errada — o quanto já fiz destruir
só sinto no ar o momento
em que o copo está cheio
e que já não dá mais pra engolir
veja bem, nosso caso é uma porta entreaberta
eu busquei a palavra mais certa
vê se entende o meu grito de alerta
veja bem, é o amor agitando meu coração
há um lado carente dizendo que sim
e essa vida da gente gritando que não
(gonzaguinha, cantado pela maria bethania)
Zel,
O fer aprontou alguma com vc? Se aprontou deixa que eu pego ele de porrada (rsrsrs) e te dou um disco novo da Dolores Duran.
Beijo
Guiga
PS – Fer, o fim de ano chegando e eu acho que deveríamos ter a competência de não faltar com o tradicional xoppis de fim de ano…
nada, guiga, eu é que AMO essa música (e músicas cafonas em geral). o coitado teve que me aguentar ouvindo essa música no meio da madruga *HAHAHHAHAH* 😀
Gosto do que escreves e da emocao que passas em cada coisa escrita.Admiro seus pensamentos e sua personalidade.Uma coisa impar, visceral, forte.Temos muito em comum especialmente o gosto pela vida…sedenta, faminta, gostosa.Nao repare na falta de acentos, meu teclado pirou…rs
Continuarei aqui… lendo,acompanhando,torcendo.
Um abraco
muita luz,paz,Deus
VIDA!
vc e massa!!!!!!!!!!