fogo contra fogo. ou melhor: gás contra fumaça

ó, antes que algum amigo se sinta agredido: não é pessoal e não é recado. isso aqui só é, e pronto.

eu abomino cigarro e congêneres. detesto fumaça — de carro, caminhão, fogueirinha de papel, fogos de artifício e cigarro. meu olho arde, meu nariz tampa e minha garganta arranha só de ficar perto de gente fumando. mas não é do efeito negativo que o cigarro alheio faz à minha saúde que eu quero falar; nada tenho a dizer também sobre os malefícios do cigarro para a saúde do próprio fumante — cada um se envenena do jeito que preferir. o que realmente me leva a escrever esse texto hoje é o fedor do cigarro.

gente, cigarro fede muito. pessoas que fumam fedem: a roupa, o cabelo, a boca, as mãos. tudo tem um fedor insuportável, que misturado ao cheiro de gente fica nauseante. cigarro aceso tem um cheiro horrível e apagado tem um cheiro asqueroso. beijar fumantes é uma experiência que não pretendo repetir.

quer fumar e ficar fedido? ok, problema seu, mas porra: fumar em lugares onde as pessoas comem é uma puta sacanagem. se mesmo os fumantes não gostam de fumar enquanto comem, imagine nós, não-fumantes? aí o bonitão (ou bonitona) “educadamente” espera os seus amigos da mesa comerem e quando eles acabam, desanda a fumar os cigarros fedorentos. os demais que ainda estão comendo ao redor? que se fodam.

é claro que tem os que têm noção e saem pra fumar (agradecemos de coração) e tem os que são obrigados a segurar seus impulsos poluentes graças às regras dos restaurantes que zelam pelo seu ambiente. a verdade é que o fumante é um poluidor sistemático: joga no ar os restos daquela fumaça horrorosa que sai do seu corpo e/ou joga os outros restos no chão, pela rua.

e sabe o que é foda dessa situação? a gente não escolhe respirar ou não respirar! eu sou obrigada a jogar pra dentro do meu pulmão e do meu nariz essa sujeirada fedida. eca!!

pois eu me revoltei. decidi o seguinte: não vou mais reclamar de fumantes-fedorentos. vou atacar o fedor com o fedor — fumou perto de mim? vou peidar escandalosamente. a partir de hoje me dedicarei a comer alimentos que promovam os melhores peidos do universo (melhor nesse caso signfica pior, se é que me entendem) para ter sempre um arsenal pronto para os fumantes sem noção. se eu vou ter que respirar aquela fumaça nojenta ele vai ter que respirar meu peido, certo?

sempre há a possibilidade do peido não ser dos mais poluentes, mas tudo bem: vale o efeito moral. a partir de hoje, fumante amigo, pense 2 vezes antes de fumar perto de mim. e agradeça a deus por eu não ter nascido homem, senão eu mijava no seu pé.

0 comments to “fogo contra fogo. ou melhor: gás contra fumaça”
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  1. *hahahahaha* gente, se eu vou ter coragem eu não sei, mas juro que vou me empenhar 😀 (a única coisa que me incomoda nessa minha estratégia é que nem sempre a gente tem “peidos prontos” pra usar imediatamente… droga!)

  2. Hohoho, adorei a idéia :o) Pena que os fumantes devem ter o olfato diminuído (do contrário não fumariam cigarros fedegosos), de modos que a carga de gases deve ser caprichada: esfiha de carne do Habibs e feijão de corda são os campeões gasosos por aqui (eca! :o)!!!)

  3. *hahahahahahaha*

    Ni, eu chorei de rir… quase passei mal.

    Mas você está certa quanto aos fumantes, a grande maioria não sabe respeitar mesmo.

    Agora se não tiver ‘torpedos’ prontos, leva aqueles fiozinhos mal cheirosos, os ‘peido-de-velha’.

  4. Amore, algo que não tem o mesmo efeito mas que também tem lá seu efeito moral é arrotar. Você podia aprender a arrotar de qualquer jeito (meu irmão consegue, eu nunca consegui) e e ficar arrotando na orelha do cidadão-chaminé.

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