deve haver em algum lugar um manifesto para pessoas que, como eu, não fazem do “cineminha” um programa de namorado ou sei lá o quê. cinema pra mim é diversão, meu povo, e só. e eu gosto de me divertir sem muita intrusão alheia, aliás, quanto menos gentes alheias melhor.
meu marido graças a deus compartilha do meu gosto e prefere o cinema vazio e desglamurizado, aquele que só tem a gente, com filmes que ninguém quer ver. aliás, eu adoro filmes que todo mundo odeia e odeio filmes que todo mundo adora. todo mundo, no caso, é quem eu conheço (quem eu não conheço não conta, claro). pode ser que eu só conheça gente que não tem nada a ver comigo, é uma possibilidade. mas também não importa, afinal se alguém desgosta do que eu gosto ou vice-versa não faz diferença nenhuma (ou não devia fazer).
mas do que eu falava mesmo? ah, é: cinema antes das 14h. é a melhor invenção depois da roda. aliás, se tiver sessão às 11h da manhã é o meu paraíso na terra (10h seria um pouco cedo demais pros meus hábitos de sono). sem crianças, sem adolescentes, sem malas-que-falam (malas-silenciosas são absolutamente aceitáveis).
mas melhor do que ir ao cinema e conseguir passar por horas civilizadas — sem celular que toca, sem gente tagarelando, sem adolescente fazendo “hihihi”, sem malas-que-falam-no-filme, sem FILA — é sair da sessão e ver mil e duzentas pessoas estúpidas na fila do cinema às 16h, se apertando e entrando feito gado doido na sala do cinema pra sentar numa cadeira que preste. essa visão, definitivamente, me faz feliz.
o que ainda não dá pra engolir é gastar 27 reais de cinema + 10 reais de estacionamento e pensar QUANTOS filmes eu alugaria na locadora ali do lado de casa… ah, a tentação!
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(update) ouvi dizer que a crítica (ui!) e montes de gentes letradas detestaram o filme código da vinci. por um lado fiquei boba: zentes, mas o filme é divertidão, pô. caça ao tesouro! louvre! zizuis cristo himself e seus descendentes! imagens da europa, lindas! ian mclellen, gente, o mais fofo do universo! e aí acham o máximo aqueles filmes triiiiiiiiiistes e cheios de “mensagens”. vai ver eu é que sou burra e ignorante, é sempre uma possibilidade. por outro lado “a crítica” pode ser mesmo um bando de chatos que não jogam videogame e não tiveram infância 😀
mas ninguém falou mal da única coisa inaceitável do filme: aquele cabelo do tom hanks. não, não, não, o que é aquilo? disso ninguém comenta, brincadeira…
Meu problema foi ter achado o livro tão divertido e o filme muito… sei lá, suflê murcho.
pô, cam, que pena… decepção entre livro/filme é triste. mas eu, que num li o livro, me diverti muitíssimo 🙂 vou ler e ver se leio agora, mas tenho certeeeeeza que vai ser legal também 😀
Tom Hanks?
Eu podia jurar que era o Bono Vox.
Eu também adoro ‘sessões privadas’ de cinema. Por isso, os filmes onde as cadeiras são disputadas a tapas, eu só vejo aos 45 do segundo tempo.
Inté.
PS: Você pode me enviar a receita daquele capuccino de ontem? Obrigada.
Ops,
‘Troquei as bolas’. O capuccino não era a cá 😉
Mas valeu pelo ‘papo’ no café da manhã anyway.
cris, c tem certeza que é comigo mesmo? 😀
mas tom hanks = bono vox foi ÓTIMO *hahahahaha*
Ni, a crítica aqui não falou nada, mas em Cannes o cabelo dele foi O assunto do filme! 😀
AHHHHHHHHHHH eu sabia! eu sabia! aquele cabelo não podia passar em branco! 😀
Eu fiz confusão, Zel. Essa água oxigenada tem afetado meus neurônios rsrs
Mas se quiser, te mando a receita, que é de dar água na boca. E, o melhor, se você fizer o mantra do emagrecimento (hum?), ela não engorda nadinha! Vai por mim hehehe
Inté.
Zel,
a Veja (aaaaaarghhhh, li enrolando até começar uma enrevista) falou do cabelo dele sim.
Mas foi no começo de uma matéria de umas 8 ou 10 páginas ruim de dar dó. Nem vou comentar muito que dá dor de barriga, mas é daquelas “defendendo jesus”, sabe, como se não fosse ficção? Então…
Ainda sobre o filme: vai lá em wwwpontoheavypontocom, e procura o filminho Das Vinci Code.
Acho que fizeram pensando em você! 😛