vimos nightwatch no domingo e marcas da violência ontem. adorei os dois — o que não quer dizer muito, vocês sabem, eu me divirto com qualquer coisa 🙂 — mas quero falar sobre minhas impressões.
nightwatch é um filme russo sobre… vampiros? não, não é. é difícil definir o assunto do filme. não diria que é de terror, nem de suspense, mas tem “monstros”, ou melhor, o que eles traduziram como “os outros”. os outros são aqueles que enxergam o mundo das sombras, o mundo escondido, que são mais que simples humanos. eles podem escolher entre o bem e o mal, podem ser nightwatchers (os do bem) ou daywatchers (os do mal). achei o filme interessante por vários motivos, mas principalmente porque lembra um pouco os quadrinhos do neil gaiman, que eu adoro (não pude deixar de pensar na thessalia quando vi a moça-amaldiçoada) e porque se passa entre moscou e são petesburgo, que eu sou doida pra conhecer. tenho muita vontade de conhecer a rússia desde pequena, não sei exatamente o porquê. acho que quem gosta de quadrinhos vai gostar do filme.
bem, marcas da violência me supreendeu. confesso que comecei a assistir com muitas reservas: a crítica adorou e eu não gosto de filmes realistas de tiro e sangue (de monstros sendo mortos eu topo). resolvi ver porque o fer amou e eu queria ver o aragorn 🙂 achei o filme excelente, supreendente e em alguns momentos bem engraçado. a cena entre os irmãos é hilária, mas pelo jeito nem todo mundo achou a mesma coisa (o fer, que viu no filme no cinema, disse que só ele no cinema todo teve um ataque de riso, como eu). o filme é cheio de silêncios, o que me faz pensar em um filme… masculino. alguém disse que é um faroeste moderno e eu, que não entendo nada de faroeste, sinto que pode ser um pouco isso mesmo.
enquanto procurava sobre o filme no google, achei uma viajona dizendo que o diretor defende a tese que a violência tem um fator biológico. de novo, posso ser eu a louca, mas acho que isso é viajar demais.
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não sei quem mais tem esse costume mas nós adoramos assistir aos extras todos, comentários, cenas excluídas, making of. é interessante como esse material e os comentários do diretor dão uma cor nova ao filme, à história. vimos o diretor russo falando sobre moscou, explicando as locações, maravilhoso. e vimos cronenberg falando do filme, dos atores, aquele senhor tão bonito. e o que é viggo mortensen? nem acho ele tão bonito, mas ele é inteligente, doce, engraçado. ele foi para a filadélfia para gravar o sotaque das pessoas, ele fala mil idiomas e é a coisa mais fofa.
como eu dizia, tudo isso por 4 reais, contra estacionamento lotado, fila de imensa e muita gente idiota ali ao seu lado vendo filmes. se não fosse a tela grandona e o som, adeus salas de cinema.
Filme em casa tem lá seus atrativos… ultimamente prefiro ficar na minha casinha a encarar fila + estacionamento + pipoca caríssima + gente chata. blagh!
Finalmente consegui postar!
Zel, tô tentando postar a algum tempo, mas não conseguia 🙁
su, que bom que conseguiu 🙂 será que meus comentários tão doidões?