amores sem fim

ontem, 18 de março de 2007, ele faria 7 anos se ainda estivesse nessa terra.

é assim que eu lembro dele, quase todos os dias: branquinho e doce. sinto falta do pixel, meu furão mais querido, meu primeiro animal de estimação verdadeiramente meu. não fosse a pretinha aqui pra ser menos arisca que os furões normais, acho que a carência ia me matar… 🙂

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dia 3 de fevereiro o pastel faria 7 aninhos também. ele se foi há mais tempo, em janeiro de 2002. sinto saudades dele também, é claro, ele sempre foi meu deamon 🙂 mas o tempo ajuda a amenizar a dor da perda. já (quase) me acostumei a não tê-lo por aqui.

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esse ano temos mais 2 pequenos fazendo 7 anos: groo, o monstro, e didi, a monstra. não é sem apreensão que eu digo que espero que eles cheguem aos 7 aninhos. eles já são anciãos (o plural tá certo?) para o padrão dos ferrets, então cada mês é hora extra 🙂

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se por um lado é difícil perdê-los sempre cedo demais, por outro é recompensador saber que demos a eles uma vida tão livre e feliz. todos os 5 ferrets que estão conosco hoje foram adotados depois de adultos e hoje vivem uma vida melhor do que a que viveriam se não estivessem aqui conosco. não importa se são 2 ou 7 anos: são anos de felicidade e amor, que valem qualquer sacrifício.

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ontem foi também aniversário do gabis, que jamais é esquecido, apesar da distância e comunicação bissexta. ele é do tipo que sabe que pausa também é música e que cultiva muito sabiamente seus silêncios. mais um pisciano complexo e que só se pode amar com um amor profundo.

pra ele, uma música:

dois irmãos

quando vai alta a madrugada

e a teus pés vão-se encostar os intrumentos

aprendi a respeitar tua prumada

e desconfiar do teu silêncio

penso ouvir a pulsação atravessada

do que foi e o que será noutra existência

é assim como se a rocha dilatada

fosse uma concentração de tempos

é assim como se o ritmo do nada

fosse, sim, todos os ritmos por dentro

ou, então, como uma música parada

sobre um montanha em movimento

(morro dois irmãos, chico buarque)

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