a vidinha como ela é

ontem, por extensão, jantamos com uma criatura extremamente irritante que, entre outras barbaridades, fala “custráceo” (“meu avô era judeu, embora minha mãe não seja; mas até hoje não comemos custráceos, sabe?”. sei).

pois agora minha vida acabou, não consigo mais falar crustáceo e tenho ataque de risos histéricos quando lembro do ser em questão.

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as pessoas chatas sempre se acham super-legais e não conseguem entender quem os evita. os mais doentinhos da cabeça inclusive chegam a questionar os motivos dos pobres que correm deles!

“por que você não me liga?!” (ou coisa equivalente), perguntam os chatos, como se estivessem mesmo dispostos a escutar algo como “você é um chato de galocha, por isso corro de você como o diabo da cruz. entendeu?”

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não acompanho nada de nada, não sei como anda o país, o mundo, nada. eu só sei o que tenho pra fazer nas próximas 4 horas, e isso é reconfortante. mas perdi house e supernatural essa semana, e isso não é reconfortante.

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eu sou uma pessoa feliz, de verdade. coisas ruins acontecem, é claro, mas elas passam e eu fico. a coisa mais preciosa que podemos cultivar é a capacidade de ver beleza na vida e de ser feliz com coisas simples e pequenas.

ontem à noite o céu estava espetacular, cheio de nuvens brancas com a lua brilhando por trás. chegamos em casa ontem depois de meia-noite, exaustos, e a visão do jardim e da piscina sob a luz filtrada da lua nos fez felizes.

simples e fugaz, como uma brisa, e tão bom! passa, é verdade, mas sempre tem a próxima.

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  1. Eu ontem, como sempre, assisti House.

    E, como uma louca que mora sozinha com um gato de estimação, levantei-me, ao final e aplaudi o danado. Como pode ser tão bom?que sorriso, que olhos, que ator… Putz!!!!

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