… parece que os assuntos convergem, sério. final da semana passada e começo dessa semana eu tive exemplos do quanto existem mulheres que me fazem sentir vergonha da classe. deve ser pra balancear o orgulho que senti de ser mulher quando estive lá no luluzinhacamp, só pode ser. equilíbrio universal, sei lá.
ouvi a seguinte história: um cara tem que sair do trabalho imediatamente porque houve uma emergência na sua casa (que fica a 2h daqui, de carro) e a esposa estava desesperada e ele precisava ir. a tal emergência que a mulher dele não podia resolver era um vazamento na cozinha.
a história ficou martelando na minha cabeça: o que leva uma mulher a agir assim, de forma tão dependente, comprometendo o trabalho do marido?
contei a história pra alguns amigos, comentando: gente, que tipo de mulher é essa, que não consegue resolver um simples problema de manutenção da casa? um deles me diz que a mulher dele resolve tudo sozinha, esse problema não existe; o outro disse que a mulher dele é igualzinha à do que saiu mais cedo – se quebrar uma telha na chuva ela liga pra ele no trabalho.
óquêi…
pouco depois ouço outra história: um cara vai embora do trabalho correndo porque deu problema no encanamento “e a mulher não sabe o que fazer”. nos dias subsequentes, parece, ele passa o dia atendendo telefonemas da mulher perguntando coisas como “o que eu faço com o entulho?!”.
o que são essas esposas, me expliquem?
fiquei pensando que elas podem ser mesmo mesmo uma vergonha para a classe, mas é óbvio que existe aí uma relação doentia das duas partes. não é possível que esses maridos não incentivem e gostem desse comportamento. será que assim eles se sentem mais machos, necessários, indispensáveis?
uma das coisas que eu mais gosto no meu atual casamento (lembrando que é o terceiro) é a relação de companheirismo que temos. nós ajudamos um ao outro, e ficamos felizes em fazer isso. dividimos nossas responsabilidades e procuramos rever se está muito pesado pra um ou outro, de vez em quando. nosso papel enquanto homem e mulher na relação passa longe da lista de afazeres, está em outra esfera.
será que a maior parte dos homens precisa mesmo colocar mais dinheiro em casa e consertar a cerca pra se sentir macho? e nós, mulheres, precisamos assar bolo e chorar quando as coisas dão errado?
concordo que as respostas não são simples e cada relacionamento tem suas características, mas francamente um pouco de praticidade não faz mal a ninguém…
minha vontade é dizer pra essas desperate housewives: coloca o ímã da porto aí na geladeira, amiga, ou liga pro zelador quando surgir imprevisto. deixa seu marido em paz e larga de ser mulherzinha 😀 não tem homem que aguente trabalhar, sustentar a casa e ainda cuidar de você, minha filha. por essas e outras é que tem uns que jogam a toalha e desistem pra sempre de casamento. é mais fácil virar faz-tudo e cobrar pelo serviço…
e pros homens que gostam desse tipo de mulher que não sabe nem trocar uma lâmpada eu digo só bem feito 😉
Minha teoria sobre o tema: essas mulheres NÃO são assim. Se não tivesse marido na parada elas resolviam. Quando você conhece uma menina ela SEMPRE é “super independente” e “amadurecida”. O tempo vai passando e elas vão se transformando nisso se você não for muito incisivo. É uma espécie de simbiose doentia. A figura se escora (pra que ela tem que se preocupar se alguém pode fazer isso pra ela) e o cara se sente muito homem, porque afinal, sem ele nada funciona, e ele embarca no mito da eficiência masculina. É doentio? É, mas tem um monte de gente que vive assim e tem muito casamento que acaba por conta dessas coisas.
Rodrigo, vou te dizer que há mulheres assim mesmo antes de casadas! E adivinha quem é o “faz-tudo”? A mãe, lógico!
No meu trabalho tinha uma menina que ligava de 20 em 20 min pro marido… mas pra perguntar coisas do tipo: “vc pôs o lixo pra fora ontem?” e ainda ficava irritadíssima quando ele não podia dar toda a atenção que ela queria naquele momento.
Há sempre um chinelo pra um pé descalço ;D
opa! cada um com seu cada qual…tem mulher que é assim e TEM HOMEM QUE GOSTA… sim! eles pedem! eles clamam! e merecem!
na minha “repartição” tem uma que não vai ao cinema sozinha porque… NÃO CONSEGUE ver um filme sem o maridón…
bjs
Ai meus sais,
Para o mundo que eu quero descer e de preferência de escada rolante ok.
Olha não tá fácil ser mulher muderna não…eu tenho amigos que tem um ótimo CV, ou seja, não foram criados na favela e a maioria ODEIA e não ADMITE que as lindas e maravilhosas mulheres deles trabalhem fora, e o pior acham que eu sou um péssimo exemplo, pq eu viajo pra lá e pra cá e quem cuida da filha e o maridon.
Mais ultimamente, eu faço que nem os pinguins do filme madagascar – Sorria e Acene 😉
OLha, acho que antes de casarem elas resolviam tudo sozinhas e depois ficam chamando marido e blablabla. Acho o cúmulo, mas acho que é assim mesmo. Infelizmente.
eu acho que nesse tipo de situação, não é justo culpar só a mulher, não. esse marido é provavelmente o que espera chegar em casa com o jantar pronto, as crianças de banho tomado, a despensa abastecida, que é incapaz de dar uma ordem pra faxineira ou de colocar a roupa na máquina de lavar. conheço muitos assim, que apenas seguem o exemplo de casamento que viram dos pais. sem noção são ambos, que perpetuam esse comportamento de dependência e que provavelmente vão ensinar isso aos filhos.
O que aconteceria se os maridos respondessem que era impossível sair naquele momento?
Acho que o problema é do casal e não só da mulher.
Existem homens que ligam insistentemente para suas esposas com as mais estúpidas das desculpas ou que nunca podem levar o filho ao médico, ou ir a uma reunião no colégio, ou esperar o encanador, TV a cabo ou seja lá o que for e isso tb interfere na vida profissional de suas esposas.
Acho que são problemas do ser humano e estão relacionados aos dois gêneros.
São sempre necessárias pelo menos duas pessoas para se criar uma relação de dependência.
Bjs,
Dani
dri e daniela – acho que então concordamos, não? posso estar louca, mas foi exatamente o que eu disse no post – tem os dois lados.
Sim, tem mulheres e homens assim mesmo. É fato. Co-dependentens, né? Péssimo.
E tem dois tipos piores de mulher, no meu ponto de vista. São os tipos que acabam com a raça das mulheres no mercado de trabalho e com os quais tive a infelicidade de conviver nos últimos anos: 1) o tipo fofoqueira e cheia de mi-mi-mi. Se explica o tempo todo, chora e se ofende até se o chefe fala bom dia em tom mais alto que o normal. Se o chefe não falar bom dia, a moça cai de cama.
2) o tipo perua-louca-prá-agarrar-chefe-e-se-dar-bem-na-vida. Despensa apresentações, né? Triste, patético.
Realmente eu acho que tem dado muito trabalho ser uma mulher mínimamente profissional e dona-de-casa nos últimos tempos. Dá uma prazer enorme também, mas esses tipos super me cansam a beleza.
Beijo, Zel. Me animei a escrever de novo.
Isso é coisa de quem confunde feminilidade com fragilidade.
Isabella,
Existe um outro tipo de mulher que me aborrece mais no trabalho.
E a mãe de 02 ou de 03 filhos que passa o dia no telefone com eles, com a sogra, com a empregada, que NUNCA pode ficar até mais tarde, mesmo que o projeto e o trabalho e os colegas estão com prazos apertados.
Ela faz o serviço dela, só isso, não almoça com niguém pq vai levar os filhos no colégio, se você a chama para uma reunião ela logo avisa que não pode sair mais tarde e que terá que deixar a reunião, este tipo é que me MATA pq as outras mulheres e homens também tem família, não so ela.
Nunca vi uma coisa dessas, tá com vazamento, fecha o registro e liga pro encanador. Não sabe o que fazer com o entulho, chama uma caçamba…
Pelo jeito, essas mulheres nunca tiveram um problema de verdade.
Meninas, quando eu disse que “Há sempre um chinelo pra um pé descalço” eu não isentei os maridóns da culpa de suas esposas agirem desta forma. Se elas possuem esta atitude é justamente pq há alguém que “dá corda”…
Eles podem até passar esta postura aos filhos, mas se eles também agirão desta maneira futuramente, só depende deles.
Eu acho que é um joguinho sujo e destrutivo dos dois. As moças se fazem de inúteis e os caras se fazem de provedores e resolvedores de coisas. Eu evito. O que eu sei fazer, eu faço, o que não sei, o Marcos faz. E o que nenhum dos dois sabe, contratamos alguém, ué.
Zel, sabe o que me surpreendeu nesse seu post? O meu preconceito. Trombo com esses tipos no meu dia a dia de trabalho mas pensei que no seu meio profissional isso fosse impossivel. Mas pelo jeito nem a objetividade inerente à profissão dos profissionais de TI nos livram dessas malas: mulheres sem noção e maridos idem.