mais dicas e algumas reflexões

no vale das sombras é um daqueles filmes que mexeu comigo quando eu não esperava nada.

talvez se tivesse sido feito em qualquer outro lugar do mundo ele não me surpreendesse tanto, mas é americano e tem coragem de falar do que não se fala. eu cheguei a pensar, no último momento do filme, que uma reviravolta ia acontecer e que o final não podia ser aquele, tão cru. mas era. e o desmoronamento lento da organização compulsiva do pai ex-militar já dá a dica de que no final nada vai acabar bem, não senhores.

e tem a pergunta de um menino pequeno sobre a mítica história de davi e golias: mas por que deixaram um menino lutar contra um gigante?

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e o último indiana jones? uma merda, não vou nem comentar.

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finalmente vimos johnny e june. que filme legal!

é muito bonito ver alguém ser salvo de si mesmo por um amigo que insistiu, que não virou as costas.

acho que meu encantamento com a história vem da minha dificuldade de lidar com problemas dos outros. nem sempre sei estender a mão, acabo virando as costas e fingindo que não é comigo. se pudesse escolher uma virtude pra adotar, seria compaixão.

(mas sempre é tempo, não?)

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pela milionésima vez, dr. dolittle e o dia depois de amanhã (até dublado eu vejo). o primeiro porque tem animais falando e isso é o sonho de toda minha vida; o segundo porque não tem preço ver americanos imigrando com a roupa do corpo para o méxico 😉 (mentira, não é só isso: eu gosto de filme-catástrofe em geral)

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antes de partir é uma delícia. você sabe exatamente o que esperar e o resultado não decepciona. tem cenas lindas do mundo todo, diálogos divertidos e algumas coisas bem fofas. eu veria de novo.

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aguardando ansiosamente hulk e wall-e na locadora. cinema pra quê, com uma TV de 50 polegadas? 🙂

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  1. Zel,

    Meu namorado montou um verdadeiro aparato high-tech no quarto, e com isso vamos ao cinema apenas quando o filme realmente merece ser visto naquela tela maior. Ver filme em casa, ao invés do cinema, tem 3 bons motivos, no meu caso: temos a cama, que é infinitamente mais confortável que as poltronas do cinema; dá para dar pause quando a gente quer ir ao banheiro ou mesmo dar uns amassos básicos; não tem gente chata incomodando.

    Wall-e é lindo! Disparado é minha animação favorita, desbancando Procurando Nemo do posto que ocupava. Nem tínhamos visto o filme todo e já estávamos com lágrimas no canto do olho, de tão emocionante. Estou doida esperando o dvd sair, porque vai ser parte do presente de Natal dele.

    Ah, se não for incômodo, poderia me dar umas dicas de jogos para playstation2 ou xbox360 que dá para ser jogado a dois? É que ele é doido por jogos, e tenta me viciar mas eu não consigo de forma alguma.

    Como dizem por aqui pela Bahia, um cheiro!

  2. Zel,

    Johnny e June é bem legal, Joaquin Phoenix É Johnny Cash, mas se você gostou da história, dá uma lida na biografia do cara, que é muito bonita e não tem uma linha tão simples como no filme. Na verdade, acabaram escorregando um pouco pro lado do romance e “culpando-o” pela salvação. O capítulo final da saga é bonito demais, June morreu e o velho Cash aguentou só 2 ou 3 meses sem ela.

    Vê o clipe de Hurt e segura o coração… 🙂

    (off-topic): comprei um livro na Travessa e ganhei um marcador de páginas com o livro da Fal divulgado aqui!

  3. Well, UM motivo para ver filmes no cinema ao invés de aproveitar o conforto do lar? Quando você tem que dar pause pela sexta vez seguida porque o telefone tocou ou alguém bateu na porta, num período menor que 20 minutos serve? Não que seja comum, mas já aconteceu aqui em casa.

    E aproveitando e deixando um recado pra Sandra (posso?): eu jogo a linha Lego com marido e estou adorando. Comecei com o Indiana Jones, agora estamos no meio do Star Wars e está pra ser lançado o Batman. Super Recomendo.

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