Zel,
leio o seu blog há tanto tempo que nem sei como fui nele parar, tampouco quando comecei a frequentá-lo. Quando perdi o meu primeiro pc, foi-me junto a lista dos favoritos, e fiquei algum tempo sem acessá-lo, mas tempos depois me peguei com saudades do que você escrevia, e voltei a ler os teus manuscritos eletrônicos. Desde então ele está presente na lista de favoritos, e é visita diária sagrada.
Duas coisas foram inspiradas por você: a primeira, os piercings nos mamilos. Li um post seu certa feita sobre a sua experiência, e foi o que me fez decidir de vez a furar os mamilos. Se antes eu me consumia em dúvidas, depois do teu post tive certeza, e dois dias depois fui ao estúdio e saí feliz da vida (apesar do ardor que sentia, principalmente quando batia vento). Hoje não os tenho mais, mas foram companheiros de quase 3 anos de vida.
A segunda inspiração foi para me abrir aos jogos eletrônicos. Namorido (encontrado via internet, numa brincadeira em site de relacionamento) é simplesmente louco por vídeo-game e eu acabei embarcando na diversão, tanto que num post seu acerca do Xbox360 eu dei pitaco em jogo (você estava encantada com Fable2) e te pedi sugestões de jogos em modo cooperativo. Você me respondeu a mensagem, mas até hoje me deve a lista de jogos e um post sobre o tema (risos).
Gosto das suas dicas para filmes, blogs, livros, e agora, jogos. Por sua culpa, encantei-me com O Nome do Vento, do Patrick Rothfuss, e aguardo ansiosamente pela continuação da saga. Você me guiou para a Denize (La Reina Madre), outra visita diária, e eterna fonte de desejo e falência bancária. Bolsa de couro, nunca mais. Só La Reina Madre! Marco Aurélio e a Fer Guimarães foram outras aquisições que tiveram teu dedo, bem como o Zé (José de Abreu), cujas fotos eu adoro.
Silenciosamente eu te acompanho ao longo dos anos, e nem sei mais o quanto você influenciou nos meus acessos de internet e no meu comportamento para algumas coisas. Felicidades com o piolho e com essa nova fase em sua vida. E se quiser uma filha nova, mas nem tão nova assim, entrando nos 30 (e de brinde vai um schnauzer meio barulhento mas afetuoso), eu me candidato na hora.
Beijos,
Sandra
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sandra, essas influências que você citou são super-interessantes, porque fazem parte de um pedaço da minha personalidade para a qual é um pouco mais difícil reconhecer pares. piercing, ficção e jogos são gostos que não compartilho com muitos dos amigos, então é uma ótima notícia saber que tem você aí atenta pros assuntos 🙂
eu coloquei o link pra história do piercing nos mamilos, pra quem não leu, e aproveito pra colocar o link pra história do fim do piercing, por motivos de força maior, caso alguém não tivesse lido. mais uma daquelas histórias que só acontecem comigo… e ainda tenho esperança de voltar a usar os piercings, sabe? acho lindos.
eu devo e não nego, sandra: preciso mesmo escrever sobre jogos cooperativos, mas quero fazê-lo a 4 mãos com o fer. ele é o grande pesquisador de jogos cooperativos, testamos tudo o que aparece por aí. mas dou uma super-dica agora: não sei se é o estilo que vocês curtem, mas o jogo cooperativo que nós mais aproveitamos e jogamos desde 2003 (versão PS2 e agora versão xbox) é o culdcept. é um jogo de cartas estilo magic the gathering, com milhões de possibilidades e que na prática não se esgota nunca.
você comentou do rothfuss e tou querendo matar ele de novo. quando acabei o volume 1 fui ver como andava o lançamento do volume 2, e enfim… o cara é um doido perfeccionista. já tou quase (quase!) arrependida de ter lido o primeiro livro e ter que esperar tanto pelo segundo, que só sai em 2011 🙁
continue sempre por aqui, querida! obrigada pelo carinho, e e pode se considerar adotada, você e o schnauzer 🙂