ai caramba, e não vale repetir, né? que conste que duna é meu preferido de ficção científica também, mas vou citar outro:
admirável mundo novo. que livro interessante! se pensasse melhor talvez escolhesse outro, mas como o li muito jovem, lembro perfeitamente do quanto aquela história me assombrou e encantou na época. e confesso que fiquei muito impressionada com a forma de reaproveitamento de matéria, digamos (hahaha, não quero estragar a surpresa pra quem não leu!).
é interessante a visão do livro a respeito de um futuro sem religião, mas também sem família. é como se abandonando algumas ilusões típicas do ser humano 😀 tivéssemos que abandonar também aquilo que nos define como espécie (gregários, sexuais, etc.).
preciso reler, pra ver se o interesse sobrevive à idade e se ele não se tornou excessivamente datado como obra do início do século XX.
nossa, eu podia ter escrito esse post. mesmíssima coisa a dizer sobre o admirável mundo novo. 🙂
delícia de livro né? acho que vou ler de novo 😀
Esse livro me marcou muito… o consumo de Soma atualmente é bem do jeito previsto no livro. O Aldoux Huxley escreveu depois (acho que início dos anos 60) “A Ilha” (outro livro muito bom!) e o contexto é o de uma ilha utópica, com uma sociedade perfeita (me lembro das aves que passavam voando e “grasnando” ATENÇÃO!… ATENÇÃO!…) sendo destruida pela ganância de um príncipe oportunista e os interesses das grandes petrolíferas…
Também tem 1984 e A Revolução dos Bichos, de Orwel. Muito bons. Acho que qualquer semelhança entre os porcos da “revolução” e os Delúbios e Zés Dirceus da vida NÃO é mera coincidência.
Abração!
legal demais né? 🙂