rato meu querido rato

lembrei de 3 histórias boas de rato na família:

 

1) morávamos numa casa lá no jardim nordeste, na penha, do lado da favela, que tinha uns bueiros que dava pra sair/entrar jacaré. e dali saíram ratos do tamanho de cachorros pequenos (sério).

 

um dia entrou um no quartinho da bagunça, e minha mãe catou um pedaço de pau e o cachorro (era um caçador excelente), e enfrentou o rato. ou melhor, O MONSTRO. ele era imenso, preto, e por pouco não ataca a Mami Vera, que deu-lhe uma cacetada e ele tonteou o suficiente pro cachorro pegar. pegou, matou, tudo bem. só que ele não queria entregar o rato pra ninguém, ficou possessivo, rosnando e tomando conta.

 

fim da história: quando meu pai (o dono) chegou, o cachorro re-matou o rato (maior ator, ele), e deixou jogar fora.

 

2) uma das minha lembranças mais antigas é do meu pai gritando feito uma menina de 6 anos, subindo na mesa com medo de um camundongo, e minha mãe matando o dito cujo.

 

3) meu irmão, já adulto, descobre um ratão do mato na lavanderia da casa da minha mãe, na praia. acua o bicho, ele fica preso num canto e tal. solução? ele pega um cobertor (NOVO), joga em cima do rato, embrulha, e leva o cobertor e o rato prum terreno baldio.

 

minha mãe, aquela que enfrenta e mata ratos sem o menor problema, quase mata o Kito por causa do cobertor.

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