sanha assassina

eu não sei se já contei que sou uma leitora esfomeada, costumo ler muito rápido. um pouco rápido demais pro meu gosto, até, porque os livros acabam antes do que eu gostaria e muito antes do que meu bolso permite. eu sofro da síndrome do próximo livro, que consiste do seguinte: quando o livro atual está chegando ao fim eu me desespero se não tiver o próximo na fila. a ausência do próximo me causa ansiedade e taquicardia. verdade, eu até tenho sonhos com isso, vejam bem.

então, na semana passada eu li emília no país da gramática (excelente) e aritmética da emília (um pouco maçante); no sábado li (de novo) o crônicas de quase amor, da fal; no domingo, na viagem para montevidéu, levei animal tropical do pedro juan gutierrez (gostei, mas comecei a achar o autor um tanto repetitivo e exagerado) e acabei de ler na segunda à noite. a terça-feira ficou sem livros, pois é um dia corrido, e o dia de ontem foi na cama (me recuperando de uma enxaquecazinha básica). só que a noite chegou, o vírus da leitura me atacou de novo e eu achei na estante o homem que comeu de tudo e quase tive uma crise histérica de felicidade: o fer levou esse livro justamente pra me emprestar, mas eu esqueci. comecei imediatamente, e o livro é delicioso e eu já estou apaixonada. mais um ou dois dias e eu tenho que achar a próxima vítima.

existe algo como LVA – leitores viciados anônimos?

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  1. eu leio rápido mesmo, desde de pequena. algumas pessoas acham que é porque eu sou extremamente concentrada (eu não me disperso com facilidade, consigo ler com barulho, música, gente, TV, etc.). isso, é claro, se estiver lendo por prazer, se eu precisar estudar, analisar, comentar, etc., eu demoro um pouquinho mais.

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