fenemê

então, vocês sabem que eu não costumo reclamar de excesso de responsabilidade e trabalho, até gosto, acho que me sinto mais útil. só que meu corpinho pediu trégua e eu fui pro pronto-socorro (a pedidos — meus) neste domingo de manhã porque não suportava mais a dor de cabeça incessante de três dias seguidos. depois de achar que eu ia morrer, que era pressão alta ou coisa parecida, fui tranquilizada: é *só* uma dor de cabeça decorrente de stress, conhecida também como cefaléia tensional. pior que só eu é que não queria ver: eu, que sou a rainha do sono, estava dormindo mal, agitadíssima, com o trabalho me atrapalhando até os sonhos. resolvi me cuidar mais e parar com a mania de perfeição e de ser miss excellence — sabem como é: não dando pra ser miss brasil, a gente agarra o que aparece à frente… resolvi relaxar um pouco, dormir, sair no horário e não trabalhar em casa. se atrasar, atrasou, se reclamarem, azar. vou fazer o melhor que puder fazer, no tempo que me derem, e pronto.

e pra completar, o fer escreve sobre “ser o melhor”. muito oportuno nesse meu momento de reflexão, mas infelizmente não aplicável para o meu caso, já que não me comparo com ninguém, meu problema é algum maldito padrão de qualidade que veio da minha própria mente perturbada. meu pior e mais cruel carrasco sou eu mesma. duro é dizer “sai fora, chatonildo!” pra gente mesmo. se alguém souber como faz, me conta.

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