o resumo dos resumos

melhorei. tou tão boa que começo a abusar e preciso de uns puxões de orelha 🙂

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tou achando as olimpíadas um saco. eu sinceramente não entendo esse auê todo, tem coisa mais chata que ver competição de natação? (claro que tem: motociclismo, ciclismo, formula-1 e golfe)

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o extreme makeover de ontem foi uó. detestei. gosto mesmo é de ver os neguinhos horrorosos ficarem lindésimos, tipo médico/monstro. sem essa parte não tem a menor graça.

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em compensação, descobri mais um trash-podreira na p+a: troca de esposas. quem não viu ontem, perdeu: uma baranga gordíssima, com 3 queixos, escrota, mal-educada, meia-idade-revoltada e grossa deu um show (de horror, claro). pra ter idéia, o coitado que ficou com a jararaca por duas semanas disse que queria a mulher dele de volta pelo amor de deus, pois nunca tinha dado a ela o devido valor. viu? se estiver em crise de casamento, propõe pra aquela baranga-chata que todo mundo sempre conhece uma troca de 2 semanas. seu marido voltará de joelhos!

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vi “o que as mulheres querem”, achei engraçadinho. só ver o mel gibson de meia calça e esmalte vermelho já valeu, essa é a verdade.

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e falando em homem vestido de mulher, o que é o wesley snipes de mulher? santo deus…

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fomos ver farenheit do michael moore. achei ruim, mas interessante. é legal meter o pau no bush, afinal. sim, o filme é umapanhado de barbaridades sobre as sujeiras-embaixo-do-tapete dos poderosos estados unidos, mas parece, ah, coisa de adolescente… o michael moore nem teve vergonha de colocar a ceninha do bush mandando ele “arranjar um emprego de verdade” — eu acho que parece vingancinha. fora isso, ele não nega a origem e vem, no fim do filme, com o papinho que os pobres/negros vão para a guerra e morrem para defender a nossa paz (deles). faça-me o favor… ele precisa de um estágio no terceiro mundo, pra entender que as pessoas se sujeitam a trabalhos “indignos” porque precisam de dinheiro e não por altruísmo. it’s all about money, baby. mas tudo bem: chegar a isso seria um pouco demais, até pra ele; é claro que precisava de uma explicação heróica, porque mesmo sendo pobres e pretos eles ainda são americanos, os salvadores da civilização. então tá.

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eu fui na liberdade e me acabei de gastar dinheiro em cremes, xampus, cores pro cabelo, esmaltes, tranqueiras e coisinhas fofas. ai meu deus, alguém me algema, senão eu gasto o salário em fru-frus!

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  1. Este episodio do troca de esposas me deixou com dor no estomago de tanto rir…

    Mas convenhamos, aquela garota era MUITO mas MUITO irritante, tenha dó!!! Se fosse minha filha levava porrada…

    Mas o que mais gosto de ver é “Entre 4 paredes”, “Minha casa, sua casa” e “Melhor de 3″…

  2. Zel:

    Claro que tem coisa mais chata que ver olimpíadas: ir no salão de beleza!! 😛

    Não adianta! Nao é ser machista. Mas tem coisas que, simplesmente, as mulheres e os homens nunca vão entender. Vocês adoram perder a tarde de sábado no salão e a gente gosta de acordar cedo de domingo pra ver o Alemão bater no Rubinho. Fazer o Q?

    Digamos que esses são os horários específicos calcinha/cueca. Não adianta misturar: eu já acordei mulher de manhã com o barulho dos carros da F1 na TV e já fui esperar mulher em salão de beleza.

    Nenhuma das experiências foi nem perto de razoável…

    Beijoca,

    Dani

  3. bem, não tem a ver o argumento que você deu contra o moore. Então nós brasileiros não podemos falar de fome porque aliás,na Africa “é que sente fome” e morre mais gente e blablabla? É furada esse tipo de argumento.

    E papo de adolescente??? quando que adolescente faz esse tipo de coisa?

    ou estamos com os valores trocados ou você está viciada em p+a e gosta de ver a realidade se transformar em uma coisa bem redonda. e tragável. 🙂

    PS: eu te leio há séculos, gosto muito, mas poucas vezes “falei” algo, principalmente me omitia com coisas que eu não gostava, pois achava, que afinal, o blog é teu… mas há um outro ponto de vista. é teu, é público e tem comments para poderem discutir e por isso, achar que todo mundo vai te bajular (e é bem provável que você não pense nisso nem de longe) é ingenuidade, han?

    bjos? heh

  4. Rio, 26/8/04

    “Barbaridades sobre as sujeiras-em-baixo-do- tapete dos poderosos Estados Unidos” (sic) “coisa de adolescente”? Seus comentários não têm embasamento em qualquer senso crítico apurado em leituras.

    Você deveria ler mais, conversar com quem entende de cinema, política, existencialismo, música, psicanálise, literatura, esportes, filosofia, moda, poesia, artes em geral. Em suma: leia mais.

    Veja menos televisão. Use o computador para se divertir, interagir com os amigos, mas também para aprender. Tudo o que o mundo não precisa é de mais um diário de banalidades cotidianas e comentários do tipo: “o filme parece uma vingancinha do Bush…” (sic), e aí você apresenta um argumento tolo para essa “tal vingança”.

    Meu deus (!), existem documentaristas que fazem cinema e política e/ou cinema político. Eu gostei do filme, mas houve quem não gostasse usando argumentos inteligentes que atacavam o cinema panfleto, etc.

    Argumentos com os quais eu não concordo, mas que são inteligentes, permitem uma discussão, um papo inteligente em uma mesa de bar ou na internet, por exemplo. Argumentos, discussões que permitem que se pense. O pensamento pode ser mais ‘sofisticado’ do que a opinião.

    Sei que não é agradável o que vou afirmar, mas os seus comentários (?) não são inteligentes. Talvez você não seja uma pessoa muito inteligente ou então esteja desperdiçando a sua inteligência nessa “liberdade vagabunda” (como já escreveu o Arnaldo Jabor em O Globo) cibernética.

    E quanto a mim, pretendo não perder mais as minhas noites visitando blogs citados na imprensa, que são verdadeiros “chiqueirinhos de irrelevâncias” (novamente o Jabor do Globo).

    Um forte abraço,

    Paulo Nucci.

  5. Paulo Nucci,

    não vou te aconselhar que leia mais. Mas que leia melhor. Criticar partes ou mesmo um aspecto do todo não significa discordar do todo, ou ignorar outras partes.

    Estou certo de que você se surpreenderia com todo o enorme restante da opinião, caso fosse um pouco menos maniqueísta do que infelizmente me parece ser.

    Os conselhos para que a Zel leia mais e seja mais inteligente eu pretendo não responder. Para quem a conhece isso deve ter sido engraçadíssimo. E, mais, se ela achar que eu a estou defendendo, ela corta minha cabeça com uma faquinha de bolo Pullman.

    Forte abraço,

    Fernando

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