fermata

bem, agora eu aproveito a oportunidade pra falar de um dos meus autores do coração, nicholson baker. aqui você acha o resumo dos livros publicados.

fermata é sobre um homem capaz de congelar tudo a seu redor a qualquer momento. congelar no sentido de parar e não de gelo, entendam. e ele usa esse “poder” para despir mulheres, descobrir seus segredos e tirar o devido proveito 🙂 tesudíssimo, divertido, delicioso. a capa saiu em rosa shock no brasil, com uma enorme fermata na frente. amo essa edição.

pra quem gosta de livros de putaria menos óbvios, recomendo também vox. de-li-ci-o-so. uma resenha:

Baker has written a novel that remaps the territory of sex—solitary and telephonic, lyrical and profane, comfortable and dangerous. Written in the form of a phone conversation between two strangers, Vox is an erotic classic that places the author in the first rank of America’s major writers. Reading tour.

quem se aventurar, me conte como foi 😀

11 comments to “fermata”
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  1. Se eu gostar dos livros, levo vocês para passear na pretinha sueca.

    em tempo: achei entre os meus DVD’s malvados um que merece uma session para amigos: “Mason’s Sexual Disorder”, dirigido pela ótima Mason e tendo como protagonista sua namorada em situações de submissão extrema. Uma experiência única.

    Estou confiscando a TV de 32″!!!! Ideal para ser visto por no máximo 7 pessoas.

    Beijo

  2. Olá, ontem te perguntei sobre o fermata e achei ótimo ter acessado hj seu site e ver q tem um comentário nele sobre o livro. Bem, já comprei o dito e hj mesmo começarei a devorá-lo. Espero q seja tão ou mais tesante que o “a casa dos budas ditosos” do João Ubaldo… Ah, tentei comprar o vox tb mas tá esgotado nas livrarias q procurei!

    abraço

  3. Li o Fermata e nao achei um grande livro. Já “Vox” é mais interessante. Bataille escreveu um livro maravilhoso, “A História do Olho”, que apesar de toda escatologia, é bastante poético. Há ainda o velho Bukowski, sexo, humor e cerveja. Henry Miller produziu um livro delicioso, “Opus Pistorum”. E Anaïs Nin, autora de Delta de Vênus, mostrou que nao precisa ser homem para escrever erotismo. Ah, fujam de Melissa Panarello!

  4. E o Caderno Rosa de Lori Lamb, você já leu?

    Debochado e explícito. Ótimo pra começar a conhecer Hilda Hilst e bem pequenino, dá pra ler na hora do almoço. se bem que eu recomendaria ler em casa… Eu li no jardim da universidade e conheci várias pessoas que se aproximaram perguntando o que eu estava achando… hummm

  5. Hilda Hilst faz uma maravilhosa viagem através da literatura erótica através dos olhos de uma menina de oito anos. Pelo que se sabe, Hilda só escreveu erotismo para poder ser lida. Incrível que seus livros eróticos tiveram grande aceitação. Agora nao consigo ainda entender o preconceito que existe em torno do Bukowski, um autor muito engraçado, um ótimo contista e até mesmo um renovador da linguagem. Um dia, na biblioteca pública, estava conversando com uma linda garota sobre literatura. Estava indo tudo muito bem, falamos de Herman Hesse e outras figras carimbadas. Quando falei de Bukowski, ela me olhou com uma careta e disse: “É merda pura”. E saiu enfezada, me olhando torto. Uma cena típica do velho Bukowski.

  6. acho que Bukowski é maldito porque é muito easy rider no estilo (de escrever e de viver). Conheço muita gente esperta e legal que detesta, mas eu desenvolvi uma teoria que é um sitoma da caretice arraigada. Bukowski só alcança o coração (ou o cérebro, se o coração for muito mulherzinha pra você)de quem alcança um certo grau de cabecice libertária, assim como Henry Thompson, Hilda Hist e Cassandra Rios- que, ao contrário dos supracitados, só é boa porque é muito, muito ruim.

  7. Adoraria ler os seus textos eróticos, Zel. Onde posso encontrá-los?

    Mas achei que vc gostasse do velho Buck,pelo menos, eu acho que o Bukowski ia ficar tarado por você…

    Em todo caso, escrevi um conto sobre uma Zel, no estilo do velho safado…

    Qualquer dia, te mando…

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