espero que em breve possamos divulgar este blog pros amigos e conhecidos. por agora, pouquíssimas pessoas sabem da gravidez (e ninguém da família). preferimos assim não por superstição, mas para ajudar a gerenciar expectativas.
sabemos que os 3 primeiros meses de gravidez são complicados, e há muitas oportunidades de dar tudo errado. estamos fazendo tudo o que é possível pra que dê tudo certo, mas a natureza é caprichosa. e confiamos nela: se der alguma coisa errada, é porque assim devia ser. sou ferrenha defensora da sapiência da natureza e seus caminhos tortos. se não engravidasse, eu adotaria ao invés de fazer tratamento pra forçar a barra. se a gravidez não for adiante, tento de novo. e se não der certo, volto ao passo anterior. sem neuras. a idéia de ser mãe biológica é legal, mas não me define como pessoa e nem é essencial pra minha felicidade.
mas voltando: estando tudo OK, divulgaremos esse blog pra quem quiser acompanhar. e aproveito a oportunidade pra avisar aos navegantes que conselhos gratuitos não são bem-vindos; mas fique à vontade pra dar palpite quando for solicitado. sei que sempre vai ter um ou outro que ache a frase antipática, mas acreditem em mim, é só assertividade. não quero deixar dúvidas.
não sou grávida natureba, não sou hipocondríaca nem paranóica, não leio livro de grávida e nem “como criar seu filho”, não faço parte de comunidade e nem lista de discussão de porra nenhuma – DEUS ME LIVRE.
engravidar, parir e criar filhos não são experiências transcendentais e mágicas pra mim. é parte da vida, como trabalhar, namorar, casar e ter amigos.
ter filhos não é o sonho da minha vida. não acho que serei especial por ser mãe, nem acho que não ser mãe é uma alternativa ruim. ser mãe é só mais uma das experiências de ser humano e bicho, e é por isso que me interessa: eu quero passar por essa experiência. pura curiosidade.
não tenho projetos mirabolantes pro meu filho (ou filhos, sei lá). não tenho nenhuma expectativa, só quero que ele seja feliz consigo mesmo e (principalmente) independente de mim.
farei o melhor de mim pra jamais me tornar esse tipo de mãe-profissional que vejo por aí. não quero me deixar ser só mãe. quero que todas as outras mulheres que eu carrego em mim continuem vivas e forte – eu-mãe é só mais um pedaço do meu todo.
se você leu tudo isso e ainda tem vontade de continuar aqui, seja bem-vindo 😉 senão… até a próxima!