Mais um capítulo dos “piores pais do universo”, estrelando Fernando e eu:
O menino teve um chilique porque desliguei a TV, era hora do banho, avisei 10 vezes, aquela função diária de falar com as paredes e depois aguentar #mimimi.
Chilique foi tamanho que o Fer lá do 2o andar ouviu e achou que eu estava torturando o menino (mentira, ele já foi vítima também). Gritos, choro, ranger de dentes. “Eu quero ver desenho PARA SEMPRE!” e “NÃO FALA COMIGO!”, estilo adolescente, foram a gota d’água e ambos não conseguimos não rir, e piorou, enfim.
Em algum momento ele acalmou sozinho (um espanto, já que os pais estavam chorando de esforço pra não rir, sem sucesso), e disse algo como “eu queria ter ficado vendo mais um pouco de desenho enquanto você preparava o banho, mamãe!”.
Aproveitei a deixa: “então perceba o que aconteceu: ao invés de dizer o que queria, quando avisei que era hora de parar, o que você fez?”
“Eu não respondi, porque eu não queria responder, e aí TUDO piorou e deu tudo errado!”
HAHAHHAHAHA <== #paisdecesárea. Não sejam esses pais.
Ele começou a rir também, as coisas se acalmaram e ele foi tomar banho. A contragosto. Não deixou ninguém ajudar, estava todo cheio de marra. Não acabou.
“Sabe, eu só vou seguir as regras e me comportar NA ESCOLA. Aqui em casa não!”
Preferi ceder nessa batalha, já que a guerra pra seguir regras na escola é inglória.
Quis pipoca de lanche, e leu “o bicho alfabeto” comigo. Diz que o poema preferido é o “do mar”, que “foi mar pra tudo quanto é lado”.
Posso considerar esse tipo de exercício na meta semanal?
(Posso, né?)
Deu ruim
May 30, 2016 · Leave a Comment
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