Inclusive hoje o Otto acordou e me contou que teve um sonho, e descreveu com detalhes. Foi a 1a vez!
O: “Mamãe, essa noite eu sonhei! A casa tava pegando fogo!”
Eu: “que medo! Era um pesadelo?”
O: “não, mamãe, eu era o Super-Homem e apaguei o fogo…”
Eu: “… Assoprando?!”
O: “não, eu joguei terra pra abafar, e apaguei tudo. Eu não fiquei com medo, eu era um super-herói!”
(Já contei que ele quer ser super-herói quando crescer? Acho que ser médico ou cientista se qualificam, não? :D)
Mr Sandman
September 26, 2016 · Leave a Comment
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Tristeza de filho
September 26, 2016 · Leave a Comment
Hoje o Fernando tava em SP num projeto, eu levei o Otto pra escola. Trabalhei aqui, estava em reunião a manhã toda, e quando saí da última exatamente na hora de levá-lo, ele tinha ligado a TV e não tava de tênis.
Dei uma bronca, mandei por tênis, maior stress, tive que catar o moleque e colocar o sapato (um; o outro ele mesmo chorando me avisou “EU COLOCO SOZINHO”).
Parou de chorar quando entrou no carro, e eu tentei conversar. Ele avisa “mamãe, pode parar de falar? Não quero conversar”. Parei.
Desceu emburrado, perguntei se podíamos falar. “Podemos”. Expliquei que aquilo só tinha acontecido porque ele não quis fazer o que precisava fazer, que ele tinha que prestar atenção aos horários. Pedi desculpa por ter brigado com ele. Me abraçou, deu beijo, entrou, mas foi emburrado.
Fiquei péssima. Odeio brigar com ele, que no geral é uma criança excelente.
18h, fui buscar. Ele me vê e corre todo feliz, me abraça e beija. “Você que veio hoje!”.
Entra no carro, pergunto se foi divertido, se tava tudo bem. “Sim, me diverti, foi legal”. Quis saber mais, ele avisou que “não queria contar mais nada”, deixei.
Passam uns minutos, e: “sabe, mamãe, quando eu cheguei na escola eu tava triste. Mas o tempo foi passando e eu fui ficando mais feliz, aos poucos, até que no final eu estava muito feliz!”
<3
Juro que ele me contou assim, e eu fiquei tão orgulhosa dele em todos os momentos desse dia em que brigamos e ele soube lidar com algumas coisas bem melhor que eu. Soube o momento de parar de falar, ficou quieto quando precisou, e também desfez a tristeza “aos poucos”, como me explicou. E ficou feliz depois, sem remoer nada.
Não posso dizer que minha tarde foi tão boa quanto a dele. Eu, tão tranquila pra brigar com qualquer pessoa deste planeta sem sentir um pingo de remorso, fiquei com o coração do tamanho de um alfinete ao vê-lo entrando na escola triste comigo.
Mãe, pai: desculpem todas as vezes que eu briguei com vocês e continuei brigada. Como é triste ver nosso filho triste COM A GENTE! 💔
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