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Entries from June 2017

Diário de um OGRO

June 23, 2017 · Leave a Comment

[23-junho-2014]

(Essa é pra você, Mami Vera!)

 

Sentei pra jantar em frente à TV com o menino (#menasmain) enquanto vemos o jogo, tinha frango ensopado. Eu não gosto da pele do frango, separei em cima do jogo americano aqui da mesa compartilhada.

 

Quando eu olho, Otto tinha comido a salada dele toda, parte do arroz com feijão E TODA PELE QUE EU LARGUEI! <o>

 

Nesse momento ele tá terminando o prato dele.

 

HALP, nutri.

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carneiro

June 22, 2017 · Leave a Comment

Eu: “amor, desenha os personagens completos, ao invés de fazer esse desenho de boneco de palito! Fica mais bonito.”

 

O: “ah, fica, mas assim é mais rápido.”

 

Lua em Áries, presente.

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o sapo se mudou

June 22, 2017 · Leave a Comment

[22-junho-2015]

 

Quase explodi de fofura com o Otto cantando “as flores já não crescem mais / até o alecrim murchou …” COM COREOGRAFIA <3

 

(E descobri que agora a música tem a versão feliz, com a água voltando e tal. Deve ser orientação do PSDB nas escolas, pra continuar todo mundo na ignorança :D)

Categories: brincadeiras de criança

bê-a-bá

June 22, 2017 · Leave a Comment

[22-junho-2013]

2013

 

O Otto ama letras e números, percebemos quando ele começou a falar. Como ele sabe as letras todas (maiúsculas; as minúsculas ele ainda se perde), andamos na rua e quando tem outdoor escrito ele soletra, ou comenta sobre alguma letra.

 

Semana passada, no caminho da escola, ele me fala “olha, mamãe, um F de papai!”. E eu, no automático, “não, Otto, é o F de faca. O P é de papai”. Ele muito seguro insistiu no F de papai até eu me lembrar que o papai no caso é o Fernando!

 

Toma, mamãe 😀

Categories: alfabetização

maternidade não tão real

June 21, 2017 · Leave a Comment

Bem interessante esse artigo — ainda me lembro de comentários no meu blog quando eu contava que me sentia aliviada de poder voltar a trabalhar; que me sentia cansada de estar com meu filho por muito tempo; que não curtia bebês (essa é praticamente heresia).

 

Porque, repare: a mulherada faz gracinha sobre como é puxado ser mãe, urru, “a vida como ela é”, mas é raro alguma admitir que não curte a função e que tem vontade de sumir, sair correndo. Mesmo que não seja (como é meu caso) uma coisa que eu odeie em sim, eu só acho chato quando fico muito tempo na função. Amo essa criatura mais que tudo na vida, mas tem muitas horas que tou cansada e de saco cheio e só queria era deitar no sofá e comer Doritos (ao invés de dar banho e ler história).

 

E olha que amo dar banho e ler histórias.

 

Não tem nada de errado em gostar de dividir a função, de querer tempo pra não fazer nada e achar chato pra caramba brincar de pega-pega. As pessoas são diferentes e MULHER NÃO NASCE PRA SER MÃE NEM CUIDADORA.

 

A gente aprende e se adapta à necessidade, do nosso jeito. Se eu soubesse disso quando pensei em ter filho teria sofrido muito menos antes e durante.

Categories: maternidade

o começo dos “porquês”

June 19, 2017 · Leave a Comment

[19-junho-2014]

 

Sábado aconteceu um episódio bem interessante com o Otto, que provavelmente só nós (os pais) vamos apreender completamente, mas acho que vale compartilhar 🙂

 

Eu estava almoçando com ele, e no final da refeição ofereci uma fruta. Ele disse que queria um sorvete. Expliquei que amanhã, Domingo, a gente almoçaria fora e poderíamos tomar sorvete, que hoje tinha fruta.

 

Ele ficou olhando pra mim bem sério, pensando (incrível como dá pra “ver” o cerebrinho funcionando), depois de alguns segundos perguntou olhando bem no meu olho:

 

“Por quê?”

 

Ele não pergunta muito os porquês, até agora. Pergunta muito mais “como”. E ele não é um menino falante, ele é bem econômico nas conversas (quando não se recusa totalmente a conversar, e pede “parem de falar!”). O silêncio é bem freqüente, ele gosta de ficar concentrado fazendo coisas ou simplesmente pensando.

 

O “por quê?” dele foi cheio de significado pra mim, porque ele realmente pensou e ponderou antes de perguntar, bem analítico, como sempre.

 

Expliquei que sorvete era uma comida especial, que a gente comia de vez em quando, e por isso amanhã, que era um dia de comer fora, diferente, poderíamos comer.

 

Ele então respondeu “tá bom!” e comeu a fruta.

**

Tenha filhos, e aprenda a amar o seu oposto. <3

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wonder woman, o filme

June 19, 2017 · Leave a Comment

Fomos ver MM com o Otto (ele gosta muito dela), e embora tenha ficado entediado nos momentos de composição da história (diálogos que ele provavelmente não acompanha totalmente), foi IMPAGÁVEL a carinha dele quando começou a tocar a música tema pela 1a vez, quando ela entra feito o Hulk no prédio pra destruir os “homens maus” ❤❤❤

 

Ele vibrou com as lutas, torceu por ela e comemorou alto no final. Foi lindo.

 

Levem seus meninos pra ver Mulher Maravilha, por favor. É super importante eles verem que há mulheres heroínas, e muito do bem <3

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sobre maternidade e privacidade: um privilégio perdido

June 19, 2017 · Leave a Comment

Foi UMA AMIGA que contou, tá? Tou só recontando 😀

 

**

 

Num passeio no shopping, a criança de 6 anos precisava ir ao banheiro, e a mamãe também. Foram juntos, a criança fez xixi e a mamãe precisava fazer tudo que tinha direito. Fez. A criança ficou ali junto, tudo rapidinho e tranquilo enquanto conversavam, mas quando a mãe levanta pra dar descarga…

 

C: “nossa, mamãe, mas foi BASTANTE né?”

 

M: 😬 “você acha? Achei normal”

 

(Já começa a dar descarga rápido pra sair correndo. Havia fila pra ir ao banheiro, uma audiência razoável para a conversa)

 

C: “é muito sim, e acho que não vai dar certo isso não…”

 

M: “como assim?!”

 

(Não tava mesmo dando certo. Ou seja, a descarga estava meio fraca, e a mãe começou a ficar nervosa)

 

C: “ih, viu? Não deu certo.”

 

M: (desesperadamente tentando de novo a descarga) “vai dar certo sim! Peraí!”

 

C: (falando mais alto, embora já não estivesse exatamente falando baixo antes) “AGORA VAI DAR CERTO!!!”

 

M: (pensando em alternativas para sair do banheiro por alguma passagem secreta evitando as testemunhas do lado de fora) “pssss, não precisa falar alto… URRUUUUUU DEU CERTO! FALEI?!”

 

(Cof-cof)

 

Saíram, ficaram mais 10 minutos tentando fazer funcionar as malditas torneiras que abrem com sensor mas que não sentem nada e não abrem, até que uma moça salvadora conseguiu, lavaram as mãos, não secaram porque o papel tinha acabado, e fim.

 

**

 

Minha amiga comentou que considera seriamente deixar o pai levar a criança ao banheiro nas próximas ocasiões.

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sobre coisas novas

June 19, 2017 · Leave a Comment

[14-abril]

 

Tivemos um episódio épico aqui hoje de #PaisDeCesárea, e faço questão de registrar 😀

 

Otto tem direito a 2h por dia de TV, (quase) sem supervisão. A gente fica de olho no que ele escolhe entre Netflix Kids e YouTube, e geralmente dá certo. Ele tá na fase Lego Addicted, e fica vendo até trailer do Batman Lego loucamente. Beleza, são as 2h dele.

 

Ver coisas novas é sempre um drama — aquele terror dos pais com os filhos pra experimentar comidas, por exemplo, nunca houve aqui. Em compensação cada filme novo é um drama mexicano. Ele nunca quer tentar nada novo, sofre muito com a tensão nos filmes (sempre quer desistir, ele acha que vai dar tudo errado), odeia os vilões de forma visceral… enfim, um processo. Depois de ver uma vez, melhora e às vezes até se apaixona, mas a 1a é punk.

 

Convidamos pra ver um filme novo, conosco — Zootopia (pegamos um que queremos ver também). Não, claro que não, e tal, mas depois de um pouco de drama, topou. Na 1a cena mais dramática da coelhinha com a raposa, já ficou tenso, quis sair. Quando ela cresce e vai embora de casa, o bicho pegou. “Por que ela não fica com os pais?” — “ela ainda é pequena!” — “eu NUNCA vou morar em uma cidade diferente de vocês!”.

 

E foi ladeira abaixo, não quis ver. Nós queríamos ver. “OK, Otto, pode ir brincar no seu quarto, desenhar, ler. Nós vamos ver.”

 

Mas a pessoa é teimosa. Determinada, vocês podem dizer também 😀

 

“Olha, mamãe, essa situação tem 3 opções, sendo que duas delas são PÉSSIMAS:

 

1) eu assisto filme com vocês

2) eu não assisto o filme com vocês

3) eu assisto só o que eu tenho vontade de assistir.

 

Viu? A 1a e a 2a são PÉSSIMAS!”

 

Foi aí que eu comecei a gargalhar, mas tudo bem, porque ele só tava meio alterado e falando muito com as mãos.

 

Expliquei que a opção 3 não era opção, já que ele tinha gasto as 2h de TV do dia. Reforcei as opções existentes.

 

“Ah, sabe o que é, então, mamãe? Eu tou com fome. Preciso jantar AGORA.”

 

(Tudo pra eu não poder ver o filme. Até comer sem fome tava valendo)

 

Expliquei que não ia parar agora pra fazer jantar, que isso se chamava MANIPULAÇÃO — ele só queria que a gente não visse (a porra do) filme. Não falei a porra do filme, mas essa é a ideia.

 

Cedi um pouco: “OK, Otto. Em meia hora então eu paro o filme e vou fazer o jantar. Até lá, você ache outra coisa pra fazer”.

 

Ah, senhores. A mente maquiavélica e sem filtro de uma criança controladora…

 

“Hmmm sabe o que é, pessoal? Eu tenho coisas MUITO IMPORTANTES pra falar pra vocês, e vai demorar mais ou menos MEIA HORA pra falar…”

 

E sentou pra falar.

 

Eu rindo de chorar, o Fernando já com soluço de tanto engolir o riso, nenhum dos dois conseguindo articular mais nada nessa altura, uma mistura de putos e achando engraçado.

 

Ele não ia desistir. Avisamos que não ia ter conversa alguma, que ele falasse depois, e ele começou a dar chilique, e a gente rindo abafado porque não tinha condições de lidar com tanto drama, olha… foi horrível. E engraçado.

 

Até que me enchi e avisei que ou parava aquilo já ou as 2h de TV do dia de amanhã também estariam canceladas.

 

“Tá bom, eu tou calmo. Eu vou pro meu quarto”.

 

Ligamos o filme, e ele foi mesmo. Fechou a porta e ficou lá chorando um pouco e depois ficou OK.

 

No tempo combinado, voltei, fui fazer o jantar, ele quis ir ajudar.

 

“Sabe, mamãe, eu fiquei aqui lendo ‘os opostos’, que eu consigo ler sozinho. Demorou um pouco pra passar o tempo.”

 

Ô, pequeno. 💔

 

Jantou panqueca de banana com melado, queijo de coalho e pitaya. Alguma compensação eu tinha que oferecer né, nem que seja do meu jeito, pelo estômago. ❤️

**

1 Pais de Cesárea x Otto 0

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teens

June 19, 2017 · Leave a Comment

Estamos aqui fazendo uma jam session de lira (Otto) e ukulelê (eu), e ele quer tocar uma “música sombria”.

 

Eu tento aqui o melhor que consigo (ukulelê só tem modo FELIZ, vocês sabem), não rola muito, e levanta e me avisa:

 

“Vou tocar no meu quarto, você fica aqui.”

 

Oi?! 😀 quando foi que esse menino fez 13 anos?! Hahahhahaha 

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