Otto se recusou a dançar na quadrilha, não queria nem sair de casa. Fernando fez ele ir lá e explicar pra professora e os amigos que não ia dançar, já que esperavam por ele.
Pois foi, explicou e não cedeu mesmo todo mundo insistindo.
Eu: “mas que pena, Otto! Você ensaiou e tudo, ia ser divertido, não acha?”
O: “é divertido sim, mas eu não quis mesmo assim.”
Não consigo nem achar ruim — adoro ver ele de caipira e fazendo as atividades, mas fico mais feliz vendo que ele sabe bem o que quer e não tem medo de se posicionar.
(Mas torço pelo dia em que ele vai realmente ter prazer na companhia dos amigos da escola)