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Entries from July 2017

olhos e mãos

July 11, 2017 · Leave a Comment

[11-jul-2014]

Graças às maravilhosas histórias da Vera sobre a Bia, eu sempre fiz o ritual do “tchau, cocô!” com o Otto. Acho legal incentivar o menino a valorizar o que fez 😀 (mas ao mesmo tempo deixar ir, e tal). Sempre foi super tranquilo e divertido, até ontem.

 

Ele tem um livro chamado “Everyone poops”, que é sensacional (japonês, claro, com desenhos lindos. Juro.), e eu sempre termino de ler dando tchau pros cocôs da página final, e ele também dá. Mas ontem…

 

Eu: “… Então, tchau, cocôs! Dá tchau pra eles, Otto!”

 

Otto: (pensou, olhou…) “Não vou dar não. Eles não têm OLHO e nem MÃO.”

Categories: desfralde

efeito pocoyo

July 10, 2017 · Leave a Comment

[10-jul-2015]

 

Chegamos em Marília, Otto tá frenético correndo no quintal da avó com a tia Paula, e ele viu um passarinho. Entardeceu, o passarinho foi embora, claro. Ele não se conforma, fez a tia sair com ele pra procurar o passarinho na rua.

 

“Venha, tia Paula! Tem algo INCOMUM aqui!”

 

Hahahahahaha não sei de onde ele desenterra essas frases 😀

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lógica escatológica

July 10, 2017 · Leave a Comment

(Alerta De Post Com Fluidos Corporais)

Ensinar a criança a limpar a bunda é um processo. Passa pelo “não quero, limpa você”, pelo limpar igual à própria bunda (descobri de onde vem a expressão) e agora entrou em outro nível, por motivos de Otto sendo Otto: ele percebeu que quando o cocô está mais duro dá menos trabalho pra limpar!

 

Ou seja: vamos segurar.

 

Eu: “Otto, você tá com vontade de fazer cocô há um tempão, por que não fez de uma vez? Agora é mais difícil de fazer!”

O: “Pois é, mamãe, olha só: quando o cocô tá mais mole é fácil de fazer mas dá trabalho pra limpar; quando ele tá mais duro dói pra fazer mas limpa facinho…”

Eu: “então, olha o tanto de papel que tem aí, menino! Melhor sempre fazer logo, façavor!”

O: “tá bom, tá bom!”

**

Quem aguenta essa criança?

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Finais Felizes

July 10, 2017 · Leave a Comment

Coloquei (à revelia) o Otto pra assistir 9. Ele amou o filme todo, empolgado, fazendo perguntas e torcendo (imagina minha alegria?). “Eu tou gostando do filme! Quero ver até o fim!”

 

Aí chega no final e não tem apoteose. O fim é um começo, apesar da catarse de eliminar os vilões.

 

O: “Mas… acabou? Não tem mais nada?”

 

Nós: “não, é isso: o vilão foi derrotado e os amigos destruídos voltam pro universo e a vida recomeça.”

 

O: “… olha, eu menti pra vocês. Não gostei desse filme não.”

 

😂

 

Fiquei aqui pensativa sobre o quanto esse modelo de filme e história com final feliz não nos deixa estragados pra contemplar as histórias reais, que nem sempre são tão óbvias.

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storyboard

July 7, 2017 · Leave a Comment

[post de 2016] Os desenhos do Otto variam muito no estilo (traço), e esse ficou muito interessante. Peguei só 2 “quadros” da história (tem uns 6, acho), porque têm uma perspectiva que achei demais.

O primeiro é uma batalha, vista de cima. O Breu está cercado, e perde a luta.

Pra comemorar, o Sandy (gordinho sentado à esquerda da mesa, no 2o desenho) faz um almoço de comemoração. Reparem nos detalhes da mesa, copos e tals.

Quando contou pra mim, ele explicou tudo e em tom de suspense avisou: “MAS ENTÃO, veja quem está voltando, lá longe!!!”

À esquerda, o Breu, voltando!

Não é de apertar?! <3

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sendo mãe em público

July 6, 2017 · Leave a Comment

[6-julho-2015]

Sou mãe, adoro comer fora e concordo 100% com esse texto sobre o quanto a forma de alguns pais lidarem com seus filhos em restaurantes atrapalha todos nós. Esse tipo de segregação acaba acontecendo graças aos pais sem noção, que parece que esquecem que crianças fazem parte da sociedade como qualquer outra pessoa — é preciso respeitar o ambiente onde estamos, e suas regras. Se não é aceitável um adulto berrar, sair incomodando as pessoas desconhecidas no corredor ou lamber o saleiro, por que devemos aceitar isso de crianças como se fosse OK?

 

Inclusive considero as saídas para locais públicos como uma excelente oportunidade de ensinar ao meu filho como é esperado que um ser humano se comporte. Porém há lugares que não dá pra administrar as necessidades especiais de uma criança — um restaurante cujo ambiente é apertado, silencioso e que a comida demora a chegar não é lugar pra uma criança pequena que ainda não aprendeu a controlar seu tom e nem tem paciência. VAMOS PRA OUTROS LUGARES, e treinamos a criança, aos poucos.

 

Não é tão difícil, pessoal! Sejamos razoáveis, respeitemos os ambientes. Levar bebê e criança pequena pra concertos e locais em que o silêncio é importante para a experiência coletiva também não é legal. Há que ter consideração pelas outras pessoas e ensinar nossos filhos em ambientes mais adequados, com paciência.

 

Uma coisa que eu já sabia e até por isso fico bem tranquila a respeito: a vida não é igual depois de ter filhos. Você precisa se planejar mais, abrir mão de alguns programas por um tempo e ter paciência de ensinar ao seu filho algumas regras sociais, lembrando que demoram ANOS até que isso esteja OK. Prepare-se para intervir e procure lugares nos quais seja possível transformar a experiência em oportunidade de aprendizado.

Categories: educação · maternidade

missão

July 5, 2017 · Leave a Comment

[4-julho-2016]

 

Eu: “Otto, me explica essa história?”

O: “não é uma história, é uma MISSÃO!”

(Hahhahahhaha, ok)

O: “ali em cima está a Maria” (reparem no rabo de cavalo e no vestido) “e depois sou eu, segurando uma carta com instruções…”

Eu: “e o que está escrito na carta?”

O: “nada, mamãe, é um DESENHO” (leia com um tom de “mãe, você é retardada?”)

(Hahhahahahha)

O: “as instruções dizem que tem um helicóptero num telhado e que vai haver uma explosão!”

(Vocês sabem que eu não edito as falas né? “Vai haver uma explosão”)

Reparem nas setas, direcionando a missão, e a explosão.

Segundo ele, cumprir a missão é outra história.

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sambalelê

July 3, 2017 · Leave a Comment

[3-jul-2015]

Espírito zombeteiro deu uma passada aqui em casa — a Nai destruiu 2 canteiros (1 deles de hortaliças :(), roubou a carne do almoço e tivemos um acidente doméstico com o menino.

 

Caiu pulando em cima da cama, animadíssimo. Por sorte o Fernando tava perto, correram pro UPA (sempre eficiente) e voltou uma múmia fofa com a cabeça enfaixada.

 

E eu, no trabalho. Quando o Fer me ligou ainda pensei em continuar o monte de coisas que tinha pra fazer, mas quem consegue trabalhar com criança machucada em casa?!

 

Vim fazer uma sopa, e espantar o encosto. Sai, ô!

 

(Nai tá presa, de castigo)

**

Otto: “mamãe, o meu sanguinho já consertou?”

 

Eu: “ainda não; mas vai consertar. Você sabia que a gente é um tipo de super herói, e a gente se conserta sozinho? É só descansar, comer e beber água que a gente conserta!”

 

Otto: (cara de uau!) “então eu vou descansar, e comer e vou consertar!”

 

Eu: “isso mesmo!” <3

 

(30seg depois…)

 

Otto: “mamãe, já consertei?”

 

Eu: “ainda não, que a gente é super herói mas não é o Wolverine, tá?”

 

**

Otto quis que eu dormisse com ele, e deitadinho no escuro pediu pra eu contar pra ele como tinha sido o dia <3

 

Contei tudo, com a parte do acidente, mas sem dar tanta importância, como se fosse normal (aiai).

 

Perguntei se ele estava bem. “Tou bem”.

 

<3

 

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carcamano

July 3, 2017 · Leave a Comment

Otto injuriado de um tanto que fala gesticulando muito, bem italianão, sobre não poder mais ver TV hoje (viu 2 filmes na sequência, já conto a respeito):

 

O: “mas vocês TÊM que fazer tudo que eu quero!” [pedimos pizza pro jantar, e ele queria comer assistindo TV]

 

Fernando + eu: (hahahahha) “Não, não temos. A gente tenta, mas nem sempre dá.”

 

O: “mas vocês não têm outra opção! É a única maneira!”

 

(Pense num carcamano-mirim meio falando meio ameaçando)

 

HAHHAHAHHAHAHA…

 

Não, kiddo.

 

Comeu 2 pedaços de pizza.

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final feliz

July 3, 2017 · Leave a Comment

Temos o DVD duplo aqui do Superman e do Batman c Superman, Otto adora os 2 filmes.

 

Nunca entendi porque ele prefere ver primeiro o Batman x Superman, até hoje.

 

Assistiu o enterro do Superman (não entendeu porque jogaram terra em cima dele), chamou a atenção pras terrinhas flutuando no final, e colocou Superman.

 

No final:

 

O: “adoro esse filme, porque o final dele é feliz!”

 

❤️

 

Inclusive que lindeza aquela sequência no final do Clark criança correndo de capa no quintal, os pais fazendo tarefas diárias, a roupa no varal, o cachorro correndo… ❤️❤️❤️

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