Tive um clique aqui agora: sempre pensei em maternidade como uma FUNÇÃO, e não uma meta de vida, um “dom”. Não sei se é porque minha mãe, e a família, sempre foram muito pragmáticas a esse respeito, mas nunca achei a maternidade glamurosa nem realizadora. É mais uma função, uma experiência da vida, como tantas outras.
Aí olho ao redor e vejo esse mundo de mulheres tratando a maternidade como uma ascensão ao patamar de divindade E/OU competição (parto X, filho com habilidades Y, alimentação W e pedagogia Z, etc.) e fico bem besta.
Ser mãe e pai é um negócio que consome a gente, verdade, e ficamos monoassunto por ANOS basicamente porque não fazemos mais quase nada (hahahahhaha <= risos histéricos), mas daqui a pouco as quianças vão pra vida e a gente continua aqui. Pessoas cheias de outras coisas pra pensar e fazer e realizar, ou bundar, que é um prazer perdido quando há quianças na equação.
Mas viajei, voltando: maternidade não precisa de tanta elucubração e nem comparação. Como bem me ensinou a Claudia, nosso filho só tem a gente de referência, não tem como comparar. O que a gente fizer, sempre por amor (não tem como ser diferente), tá bem feito. O que for mal feito se corrige, sempre é tempo.
Não compliquemos.