[14-ago-2016]
Otto fez na escola uma lembrancinha de dia dos pais (que conste: sou contra. Dos pais, das mães, sou contra. A data é puramente comercial, há outras formas de pensar e celebrar a família, enfim, pula), e achou que o dia dos pais era sexta. Não discutimos, ele quis dar a lembrança pro pai, e deu, bonitinho e tals.
No mesmo dia, mais tarde, ele corre pra mim e fala “mamãe, eu quero te dar um abraço de dia dos pais!” e me abraça mil vezes, bem forte.
Eu ri, mas deixei, porque achei tão bonito ele não entender a lógica do “dia dos pais” e comemorar com a mãe também!
Sei lá o que passa na cabeça da criança, mas minha interpretação é que ele não vê diferença entre os papéis, somos só pessoas diferentes fazendo a mesma coisa.
E não é assim que devia ser? Sei que há mães que se sentirão indignadas com isso (oh, o arquétipo), mas… é a mesma coisa.
(A propósito, aconteceu várias vezes dele chamar eu ou o Fer de “Maria”, e vice versa. Acho que ele coloca nós 3 todos no mesmo balaio: as pessoas que cuidam e amam <3)