[1-jan-2017]
O: “mamãe, eu não sei como escreve o infinito”
Eu: “é como um 8 deitado, representando o que não tem começo nem fim, assim ó” (fiz o desenho com o dedo)
O: “mas mamãe, você me disse que todas as coisas têm fim… e o infinito?”
(Eu falava da vida, de todas as coisas que começam e terminam, inclusive a vida. Como explicar esse paradoxo?)
Eu: “o infinito é uma ideia. Todas as coisas têm fim, mas esse ciclo nunca termina”
O: “hm.”
E dormiu, poucos minutos antes da meia-noite (“meia-noite é metade da noite?”).
Como pode dormir de boa depois de falar sobre o infinito e sobre o fim de todas as coisas? Fico espantada.