
Assistimos o filme do Flash (já assistimos a série toda), e eu gostei. Rimos, ficamos chocados, nos divertimos com o multiverso… até chegar o “vilão” da história, que deixou o Otto muito perturbado, graças à “armadura” que ele usa.
De fato, o que faz o vilão ser vilão é uma mistura de triste e apavorante, mas o bicho pegou forte pro menino, que ficou atormentado, dizendo que estava com dificuldade de esquecer a imagem e a situação.
Conversamos, expliquei que entendia o incômodo dele, mas que afinal era só ficção, etc. Passam alguns minutos…
— “Mom, I can’t stop thinking about that tormented character! I am TRAUMATIZED FOR LIFE, and it’s ALL YOUR FAULT!!!”
Infelizmente eu não consegui manter a compostura e tive um ataque de riso (CERTEZA que ele vai ficar traumatizado pelo filme do Flash, né?!), o que deixou ele putaço, a ponto de parar os desenhos e vir me dar bronca. Ok, acalmei, e falamos mais, até ele ficar mais tranquilo.
O maior horror dele era que o vilão estava todo atravessado por “facas”, e devia ter ficado com dor por um tempo imenso. Expliquei como funciona a adrenalina no nosso corpo, que no calor da batalha ele provavelmente não sentiu a dor 🙄 e que no filme do Flash o tempo é diferente, blá blá blá.
Acalmou depois de racionalizar um pouco. Mas já comecei a poupança-terapia, né, porque afinal o menino foi obrigado a assistir o filme do Flash aos 13 anos e jamais se recuperou do trauma 😀