[mar 2015]
Coração pequeno, pequeno.
Tentando ensinar o Otto a fazer coisas simples por si mesmo — colocar e tirar a roupa, escovar os dentes (sempre escovo de novo depois, falo que vou “conferir”), colocar a louça na pia, etc. É super chato, ele resiste, quer sempre que a gente faça por ele (o que, aqui entre nós, seria 1000 vezes mais fácil)
Otto: “Mamãe, eu não quero escovar os dentes, você escova!”
Eu: “Não, eu posso ajudar, mas você vai escovar. Você consegue, já é um menino grande!”
Otto: (aos prantos) “Eu não quero ser um menino grande! Eu não quero ser um rapaz! Eu quero ser um bebê! Quero ser pequeno!”
🙁
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Eu: (peguei no colo, meu menino pequeno) “Meu amor, a mamãe vai sempre ajudar você, mesmo quando for grande como o papai. Mas eu preciso ensinar você a se cuidar. Vamos lá, eu te ajudo.”
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Vestiu o pijama, escovou os dentes, foi dormir. E eu estou aqui, um trapo.
Se cuido muito, ele vai sofrer fora de casa; se forço independência, ele sofre aqui. Aparentemente eu não tenho opção senão escolher o menos pior.