[nov-2015]
Esse dia chegou e me pegou despreparada (mas não mudaria a resposta). Otto começou a negociar presentes de Natal, falei que ele podia fazer uma lista e a gente ia ver como ficava.
Otto: “mamãe, eu vou pedir os mecanimais pro Papai Noel! Será que ele traz?”
Eu: “acho que sim, amor, quer fazer uma cartinha e a mamãe manda?”
Otto: “quero. Mas, mamãe: o Papai Noel existe DE VERDADE?”
(!!!! PQP, e agora?!)
Eu: “não, Otto, ele é um personagem.”
Otto: (… pensou uns segundos) “tá bom; eu vou fazer a lista do que eu quero e a gente manda!”
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Nunca mentimos pra ele sobre a existência de seres imaginários, não ia começar agora. Super incentivo a imaginação e brincamos com saci, curupira, superman, coelho da Páscoa e, bem, Papai Noel. Ele parece lidar bem com a existência fictícia de todos eles, se diverte e entra no jogo.
Mas me impressionou a especificidade da pergunta: ele existe de verdade? É diferente de “existe papai noel”. Acho que de alguma forma ele já sabia que ele existe, mas não como uma pessoa, é uma ideia, uma fantasia.
Esse menino é bem louco.