Usei o aspirador portátil pra limpar o sofá onde o Otto comeu (tava uma coisa), e de preguiça deixei o aspirador no chão pra guardar depois.
Ele olhou, pegou o aspirador e me disse “mamãe, você sabe onde guarda o aspirador? Vem cá que eu vou mostrar!”. Foi lá e guardou.
Achei fofo porque ele quis guardar \o/ mas também porque ele me “corrigiu” sem brigar comigo. Bom sinal né?
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Ontem foi ultrapassado mais um marco na alimentação do Otto — ele comeu (e adorou) lasanha de berinjela.
Berinjela sempre foi complicado com ele, graças à textura moleguenta. Quando era servida mais firme (tipo caponata, ou coisa assim) ele comia legal. Se fosse mole, cuspia. O mesmo pra banana amassada e purê de batata (ambos ainda não são bem aceitos).
\o/
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O que me leva a insistir com os cuidadores de crianças para que não decidam o que a criança gosta ou desgosta em função do próprio gosto (ela será diferente de você, acredite) e nem em função da recusa. Às vezes a criança não gosta da textura, e depois de acostumar aprende a gostar; às vezes o gosto muda. Não deixe de tentar nunca, não julgue o gosto da criança, mantenha as opções sempre à disposição.
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Aniversário da Bia no radar, pergunto pro Otto: “o que vamos dar de presente pra Bia?”. Ele pensa um pouco e responde com o maior ar de certeza: “uma LUNETA!”.
E agora eu tenho 2 problemas (achar a tal e convencer a amiga a fazer cara de “AMEI, OTTO!”)
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Assistindo “a close shave”:
Otto: “mamãe, vamos fazer uma máquina de mingau?”
Eu: (FERROU) “vamos! E como faz? Eu não sei.”
Otto: “Ué: a gente faz o mingau e aí faz a máquina!”
UÉ. E agora estamos aqui fazendo o projeto 🙂
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Lendo o lindo livro do Morris Lessmore pro Otto antes de dormir, chego na seguinte passagem:
Eu: “… com as páginas abertas, na expectativa de ser lido…”
Otto: “O que é ‘expectativa'”?
Eu e Fer: (!!!!!!) “hmmmm. É quando a gente espera que alguma coisa aconteça, quando a gente quer que aconteça, sabe?”
Otto: a-ham
E seguimos. Foi a primeira vez que ele pediu explicação sobre algum conceito! Ficamos emocionados.
Como é difícil explicar as coisas de um jeito simples, não? Muito, muito legal.
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Hoje fiquei tão feliz de ver o Otto andando de bicicleta (com rodinha) direitinho!
Ele é um menino bem esperto, mas as habilidades físicas não são exatamente seu forte 😀
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Criança do interior é assim: na estrada, indo pra Souzas, tem um condomínio de prédios na beira da estrada (20 andares cada, 4 ou 5 torres meio amontoadas).
Otto olha o condomínio e pergunta: “mamãe, o que é aquilo? Um castelo?”
<3
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the important thing about yelling.
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artigo genial sobre nomes em geral e em especial sobre escolher nomes para crianças.
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Levamos o Otto para almoçar pela primeira vez numa churrascaria esquema rodízio, e ele achou o máximo os rapazes servindo, queria experimentar TUDO que chegava, hahhahahha (não foi possível, para desapontamento dele e dos garçons).
Ele comeu bastante salada, como sempre, e provou várias carnes (e queijo, e pão), gostou de tudo, inclusive — pasmem — coração na brasa! <o>
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Nós: “Otto, o que você tá fazendo?”
Otto: “Abaixando o volume das crianças fazendo barulho”
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Na noite de ano novo, Otto desmaiou cedo, depois do dia na piscina. Mas meia-noite não teve jeito: acordou com rojões, o Fer foi lá acalmar, mas ele quis ir ver os fogos, e foi, achou bonito até que o barulho ficou demais e quis voltar pro quarto.
Deitei com ele, e os rojões continuaram. Expliquei “é o ano novo. Que barulhão né?”. Ele pensou um pouco, levantou as mãozinhas pro alto, espalmadas, e gritou: “oba! E vai ter bolo pra mim?”
Claro que vai, meu amor. Se depender de mim, você faz aniversário todo dia, com bolo e parabéns.
Que em 2014 a gente também ache que todos os fogos de artifício são pra nós, com direito a bolo!
<3