(sem título)

um, dois, três…

o meu trabalho exige um tanto de psicologia, sabe. é curioso como as personalidades se revelam pra mim, sem disfarce: tem o preguiçoso, o mau-caráter, o orgulhoso, o humilde, o curioso, e tantos outros “o”. destes todos o que mais me irrita é o preguiçoso-agressivo, é aquele cara que fica puto porque finalmente alguém descobriu que ele não tá a fim de fazer nada, e pior, acaba o obrigando a fazer alguma coisa. tava tão bom naquele esquemão… quem são esses filhos-da-mãe que estão se metendo onde não são chamados?

e eu, estouradinha que sou, vou aprendendo a reagir à agressividade com assertividade. olha, não é fácil, mas se torna quase divertido quando você consegue se ver um degrau acima na escala emocional-evolutiva. é interessante deixar a raiva vir e passar, escrever e reescrever as mesmas coisas duas, três vezes, e só então (depois de passada a raiva) responder dignamente, sem entrar no jogo. estou decidida a não ser mais escrava da raiva descontrolada, seja na profissão, seja na vida. tou deixando a raiva vir, rosno, espero ela amainar, aí vejo o que fazer. é legal perceber que, passada a crise de raiva, já nem dá aquele ânimo todo de agredir. pensando bem, o que se quer é resolver as coisas, certo? então vamos esclarecer e seguir adiante.

pena que não sou assim tão boa nisso quando estou cara a cara. minha língua não cabe na boca e quando vi, já falei. mas aprendo, eu sei. aliás, estou aprendendo. está sendo muito, muito bom.

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