rio

eu ando pelo mundo

prestando atenção em cores que não sei o nome

cores de almodovar, cores de frida kahlo

tenho gostado do jeito descompromissado de viver, um jeito cheio de riso e cor, sabor, cheiro, sentimentos que não têm mais nome. mais que nunca, há o desejo de tocar e ficar em silêncio, de fechar os olhos e deixar vir aquilo que eu confundia com pensamento. não sonho mais tanto assim e quando sonho, não entendo. às vezes prego peças em mim mesma e dou-me recados tortos, que tenho sistematicamente ignorado. houve o tempo da reflexão intelectual incansável, e eu cansei. procuro um pouco de mim nos choros causados por uma cor e nos sorrisos nascidos do toque de uma brisa. penso tanto ou mais que sempre, mas sem dar a isso tanta importância. assumo uma fluidez presa em comportas enormes por anos, deixo correr, deixo parar, flutuo com os olhos nas nuvens e com os cabelos soltos na correnteza.

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  1. rou rou rou. muito bonito tudo isso. de vez em quando eu fico assim também, com a brisa, ou qualquer outro pormenor do dia. ó, vê no meu blog as receitas antitédio carnavalesco da hilda. já leu? vi que você comecou a postar umas coisas dela… também gosto muito, tenho 12 livros dela, hehe. pois é. legal poder comentar. antes não dava né?

    beijos & bom dia.

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