eu ando pelo mundo
prestando atenção em cores que não sei o nome
cores de almodovar, cores de frida kahlo
tenho gostado do jeito descompromissado de viver, um jeito cheio de riso e cor, sabor, cheiro, sentimentos que não têm mais nome. mais que nunca, há o desejo de tocar e ficar em silêncio, de fechar os olhos e deixar vir aquilo que eu confundia com pensamento. não sonho mais tanto assim e quando sonho, não entendo. às vezes prego peças em mim mesma e dou-me recados tortos, que tenho sistematicamente ignorado. houve o tempo da reflexão intelectual incansável, e eu cansei. procuro um pouco de mim nos choros causados por uma cor e nos sorrisos nascidos do toque de uma brisa. penso tanto ou mais que sempre, mas sem dar a isso tanta importância. assumo uma fluidez presa em comportas enormes por anos, deixo correr, deixo parar, flutuo com os olhos nas nuvens e com os cabelos soltos na correnteza.
Isso é bom !
Sinal que você está vivendo a vida , baby …
rou rou rou. muito bonito tudo isso. de vez em quando eu fico assim também, com a brisa, ou qualquer outro pormenor do dia. ó, vê no meu blog as receitas antitédio carnavalesco da hilda. já leu? vi que você comecou a postar umas coisas dela… também gosto muito, tenho 12 livros dela, hehe. pois é. legal poder comentar. antes não dava né?
beijos & bom dia.
que bom que consegue ser assim querida. o descompromisso é uma das maneiras de se fazer feliz nesse mundo doido em que vivemos.
ainda não descobri minha fórmula.
beijos zelinda 🙂
Hummmmmm, que bom ter um espaço prá dar pitacos por aqui. 🙂
E que bom cansar das incansáveis reflexões, hein? Que post bonito, Zel.
beijo e saudade
delícia é ler vocês aqui, clau… que prazer enorme! se eu soubesse tinha colocado comments antes 😀