e falando em contos de fadas, caiu uma ficha aqui: eu adoro aquele programa da people+arts, “what not to wear”. acho a trinny e susannah lindas, engraçadíssimas e — oh, deus — já chorei vendo o programa. ok, podem parar de rir: é emocionante ver mulheres que se acham feias e fora de padrão perceberem que podem ficar lindas exatamente do jeito que são! basta valorizar as coisas boas, disfarçar o que não é tão bom e principalmente sentir-se bonita. a maior sacada do programa é mostrar para cada mulher como elas são bonitas ao seu modo, fazê-las sentirem-se poderosas. eu só vi um programa que foi um fiasco, pois a mulher tinha 45 anos (ótimo corpo, ótimo rosto) mas achava que tinha 15, vestia roupas da filha de 14, usava um cabelo ridículo cor de palha e não sabia se ver no espelho como realmente era. muito triste. em compensação, vi uma mulher daquele tipo grandona-meio-gorducha e triste se transformar numa mulher bonita e confiante. ela abandonou sua auto-imagem de 20 anos atrás e se transformou na mulher de hoje, bonita do jeito que está.
reparei, ontem, que uma das apresentadoras não é nem linda nem magra e nem alta, e ainda assim é uma mulher elegante, charmosa, bonita e que se veste muito bem. é realmente linda, embora fora do padrão (a trinny é um escândalo, parece uma barbie-chic). a gente olha pra susannah e sente um alívio, consegue se identificar, percebe que nem só de barbies é feito o mundo, que nós “ogrinhas” podemos ser bonitas, chiques e felizes também 😀
e se querem saber, eu não queria ser mais alta e nem ter o tipo de corpo ou o cabelo diferentes, não. eu queria é perder peso porque as roupas não me cabem e porque estar mais leve é mais gostoso, não é fácil carregar sobrepeso, cansa muito. foda é passar quase 20 se torturando por não ser a cinderela e nem a barbie, achando que qualquer coisa diferente do padrão magra-com-cabelão é horrível. quando tiver uma filha ou um filho, vou colocar shrek pra eles assistirem, 24h/dia 😀
zel, também amo o what not to wear. e já comprei uma blusa seguindo as tais regras. menina, fiquei lindja! 😉
bem que podiam fazer uma edição especial com duas brasileiras, han? eu juro que com uns dez anos de terapia eu superava a destruição do ego que trinny e susannah fazem.
e imagina o que daria para comprar com duas mil libras e um corte de cabelo de grátis.
e eu adoro, adoro a mulherada linda, leve, no final do programa. a senhora indiana que parecia uma avó comprando uma camisola toda sexy, a moça que se vestia como um garoto toda bonitinha e a gordinha se tocando que se vestia vários números acima do seu verdadeiro manequim.
todo mundo pode ser bem vestido e bonito, é só se permitir…
ZEEEEEEEEEEEEEEEEEEELL!!!!
é por isso que te amo tanto! vc vem aqui e escreve tudo que sinto sobre as coisas que mais amo!
esse programa é TUDO! precisamos assistir juntas um dia. pena que passa no mesmo horário de Queer eye for the straight guy, que é hilário.
outro dia estava conversando com uma amiga sobre esse programa e outros tantos do p+a. são reality shows muito mais legais! Eu queria que tivesse uma versão brasileira!
prá vc se consolar: tb já chorei assistindo what not to wear… algumas transformações são muito touching mesmo 😛
Oi Zel!
Sou uma leitora assídua do seu blog; em geral me identifico demais com o que você escreve aqui.
Também adoro “Esquadrão da moda”. Fiquei muito emocionada com a transformação de uma mulher que ainda usava a aliança de casamento no dedo (era separada) e bolero com botinha estilo ABBA. No final, ela se revelou linda, feliz e, acho eu, até se recuperou da separação, pois no final de tudo tirou a aliança do dedo.
Fiquei sabendo que a MTV vai fazer um programa semelhante, vamos aguardar.
Um beijo pra você!
eu ADORO “what not to wear”…
pensei que só eu ficasse abobalhada vendo o programa…
o mais hilário é que o meu maridinho também assiste e depois fica vendo as pessoas na rua e comenta que o povo precisa de um ataque de “trinny e susannah”.
por fim… eu já aprendi a combinar “cor com cor”… e tentar BRAVAMENTE abandonar o preto… 🙂
Tô contigo e não abro!!!
Shrek deveria ser filmografia obrigatória em todas as escolas… é de pequeno que se dirtorcem as mentes adestradas pelo mundo da Barbie!!!