domingo de sol

esse fim-de-semana foi especial. não só porque vi primo, prima, irmã, sobrinha, mãe, pai e irmão, mas porque isso foi BOM, sem um traço da coisa “família”. arrumamos quadros, casa e acho que um pouco das nossas vidas.

o domingo foi um caso à parte: nada paga o ambiente da feijoada de ontem. havia bibas, dykes, crianças, casais ortodoxos, outros nem um pouco ortodoxos, brancos, pretos, café-com-leite, japas, falantes e calados. e os furões, é claro. pra não dizer que estava meu pai, circulando, absolutamente em casa.

fizemos monstros de massinha, desenhos com pastel, bexigas de bichinhos, comida, bebida, música e muita cor. dos 15 aos 55, tivemos de tudo.

a feijoada ficou excelente (modestamente) mas o arroz… acabou o arroz da casa. quase me matei, como dona de casa perfeccionista que sou. pedi pras pessoas fingirem estar satisfeitas, pra não sofrer tanto. sobrou um prato, pra mami, no dia seguinte.

eu queria receber não 20 mas umas 50 pessoas em casa pra feijoada, mas infelizmente tenho só 20 pratos rasos e faqueiro de 12 talheres (sempre peço emprestado). acho que preciso abrir um restaurante!

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ah, e as flores? lindas, lindas, lindas. ontem eu olhava a varanda, encantada, pensando como é bonito ter flor em casa. e como é bom ter amigos lindos 🙂