o texto anterior aconteceu graças à releitura do clássico dos quadrinhos, “watchmen”, de allan moore. minha primeira leitura deste quadrinho foi anterior à minha mudança de perspectiva. reli na semana passada, com grande prazer, e muitas coisas me espantaram.
a história é datada e o americanismo piegas está sempre ali, à espreita. é claro que isso não torna a história ruim (será que é mesmo preciso explicar?); ainda me diverti com as histórias paralelas, o mistério e a fantasia maravilhosa.
mas, sim, as coisas mudaram. e já não é mais tão fácil ser condescendente com certas coisas. comecei a ler “a viagem de théo” e vira e mexe tenho vontade de desistir. quando aparecem ganchos óbvios do autor ou mesmo apelações para expor a natureza dos personagens, me irrito. é como ir ao teatro de marionetes e ver as mãos do condutor (como se chama o manipulador de marionetes?), quebra o encanto.
definitivamente, preciso de contadores de histórias mais competentes para me fazer feliz, hoje em dia.