sincronicidade

ontem, zapeando, assistimos “alguém como você”. história de uma moça que leva um pé na bunda atrás do outro do mesmo mané e (adivinha?) continua lá, insistindo. em paralelo, desenvolve a teoria do touro e das vacas: todos os homens são uns touros-FDPs, que não se contentam em comer a mesma vaca, querem sempre vacas novas, portanto, mulheres, unam-se e digam NÃO ao amor e aos relacionamentos! homens não prestam! hum.

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no livro que estou lendo:

(…) entre os cristãos, às vezes é preciso subir escadarias enormes de joelhos… os hindus não têm igual no costume de obrigar os fiéis a caminhar dias a fio. na china…

— subir os 7 mil degraus do santuário — cortou théo — sempre cansar o corpo. eu me pergunto por quê.

— para obrigar o espírito a se apagar diante de deus — respondeu nasra com um sorriso. — você que não sabia o sentido da palavra corão, sabe o da palavra islã? (…) o sentido da palavra islã em árabe é de uma clareza absoluta: islã também quer dizer “submissão”. o islã não é a única religião neste caso… todos os ritos do mundo são rigorosos com o corpo. sabe que o cansaço é um dos melhores meios para alcançar o êxtase? não é preciso ser cristão, budista ou muçulmano para conseguir. atletas, alpinistas, andarilhos, todos conhecem esse fenômeno. ao cabo do esgotamento, vem a iluminação: o corpo escapa do sofrimento, o espírito relaxa, desfalece e, de repente, a luz brilha.

(a viagem de théo, catherine clément)

0 comments to “sincronicidade”
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  1. Zel:

    Minha teoria é a seguinte: tem FDP no mundo (homem ou mulher) pq tem troxa que deixa e/ou gosta de ser enganado. Tá certo que tem a questão da inocência, mas pra isso basta um vez. Na segunda, já passa de inocente pra trouxa. Logo, só existe FDP pq tem troxa no mundo.

    E é troxa mesmo, sem o “U”. Trouxa (com u) fica muito chique pra designar um troxa!

    Troxa também pode ser conhecido como otário!

    Acho que concordamos nesse ponto, não? hhehehehe

  2. Zel, se não está gostando muito de A viagem de Théo, procure ler O Livro das Religiões, do norueguês Jostein Gaarder. Além de ter um ótmio apanhado de religiões, a versão brasileira ainda conta com um apêndice com as religiões afro-brasileiras.

    Beijão

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