eu assisti big fish ontem e chorei de soluçar. na verdade, basta lembrar de qualquer coisa e eu começo a chorar de novo. não é tristeza, não, eu não consegui dar nome pra isso — o que pra mim é um avanço.
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assisti mar aberto, quase morri afogada. eu tinha que me lembrar de respirar (alguém mais esquece ou sou só eu?)
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também assisti o exorcista, o início. hm. não é ruim, mas o livro… ah, o livro.
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ah, e one hour photo. bom filme, viu? me surpreendi positivamente — considerando que peguei o filme e 10min depois eu não lembrava nem o nome.
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comecei a retocar a tatuagem — tá ficando linda de fato, muito mais colorida. em breve, fotos (sem pele descascando, que ninguém merece). para registro: dói pra cacete, não recomendado para ninguém.
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e eu dormi 60% do feriado. como eu dizia outro dia, o cúmulo do controle é ficar doente nas férias, certo? pois esqueci dos feriados prolongados — esse foi pra sentir toda enxaqueca, náusea e dor de barriga do mundo. é o fígado gritando “socooooorro!!”. e o problema, definitivamente, não foi a comida. o que é mesmo que o fígado representa, emocionalmente?
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eu vi um programa na discovery sobre a vida de buda; duas palavras: burguesia arrependida. um dia eu arranjo paciência e faço um tratado sociológico sobre religiões. enquanto isso eu dou palpite 🙂
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falando em burguesia, serra ganhou. é triste ver que na periferia a marta foi reconhecida, mas taí a nossa sensacional classe média padrão moema decidindo eleição. é o malufismo evoluído — ou ninguém percebeu que os malufistas “esclarecidos” viraram psdbistas? não adianta a palhaçada de associar maluf ao PT, não, a verdade é essa aí: malufista que “evolui” vira pdsbista.
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vejam big fish e lembrem de mim: é tudo verdade, meus olhos de fato vêem as coisas assim.
É por isso que eu não consegui falar contigo nem por decreto…
Eu não sei dizer, emocionalmente, o que tange o tal do “figo”, é melhor tu perguntar pro nosso camarada de zói puxado. Mas o dito é responsável, além da digestão, por grande parte do processamento do que circula no nosso sangue e do sangue, inclusive; tudo o que precisa ser reciclado, quebrado, processado e depois descartado pelos rins passa antes pelo fígado. Dá pra tirar por aí. Outra dica: é o nosso único órgão interno com complexo de minhoca: você arranca um pedaço, ele cresce de novo — o bichinho trabalha pacas.
Sobre o peixão, eu lembrei de você o filme inteiro. E do teu pai. Vamos combinar que o cara é o pokémon-teu-pai evoluído! 😀
Mas não me fale de eleição! Não bastasse o vudu do Serra, o Bush ainda por cima tá ganhando. Ô, desilusão…
gui, ele é a versão minha do meu pai, se é que você me entende 🙂 (porque filha de peixe…)
* mal do fígado é ira correndo nas veias.
* Big Fish, vi faz quase um ano, ou mais – foi na época que eu ainda sentia falta do meu pai. Chorei rios.
problemas no fígado tem relação à raiva, ódio (que é a raiva acumulada), mágoa…
beijos e fique bem 😉
*HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA* Procede! ;P
ah, então tá explicado… sexta-feira foi dia de resolver problemas que me causaram muuuita raiva. consegui descarregar o que tinha na cabeça, mas o meu corpo precisou destilar também, e pediu arrego 🙂
Num falei?
Pra curar, chá de rosas. Costuma é dar um cadim de piriri-gangorra, mas é bão. Ah, cê num sabe comé que faz? Escrivinha aí pra mim.
Eu adoro ler seus comentários… são exatamente o que eu penso mas não sei colocar em palavras. Se eu tentasse dizer seria, como sempre, grosseira!
Beijos estragada (tome um chá de pariparoba)
Pô, vc tinha que ver eu e Paulo vendo Big Fish. Quase afogamos os gatinhos…
também me acabei vendo big fish! :^)