todo o sentimento

queria saber quando foi que aprendi a associar o sentimento à razão. o primeiro não aparece sem a segunda vir correndo e atropelando. é mais ou menos como o fer e eu: enquanto ele pondera e deixa as coisas passarem, se consolidarem, eu já saio falando feito uma louca e tomando decisões muito antes do tempo. é claro que dá confusão: como ele pode se manifestar tranquilamente se eu não dou um segundo de descanso?

alguém me paga por isso! meu lado sentimento é massacrado pelo racional, e não fui eu que fiz isso. por que diabos tem que ter justificativa pra tudo? eu quero poder sentir sem ter porquê e sem saber nem o nome do que senti. ô mania de nomear coisas.

eu tenho síndrome de “fiat lux”, entenda-me quem puder.

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  1. Curiosa a situação de negação do ser humano à figura divina. Alguém já se perguntou por que cunharam a expressão “por que diabos”? E por que não utilizam: por que Deus? Não estamos aqui para criticar quem quer que seja, mas apontar um caminho mais feliz e tranqüilo para servir a Deus. Se isso passa por fazer uma repriminda na presente blogueira, que assim seja. Espero que não me tome como pedante ou dono da verdade, mas são através de questiúnculas como esta que o maligno se aproveita para se apossar de nosso ser. Devagarzinho, como quem não quer nada, o exu chega, se instala e dali a pouco isto está parecendo a coisa mais natural do mundo. Não caia nessa armadilha, irmã Zel e irmão Fer. Livrem-se dele e venham para o nosso lado. Essa é a minha mensagem de hoje. Um abraço a todos, principalmente flamenguistas e corintianos.

  2. Garotinho de Ipanema,

    se o diabo for gostosinho e usar ky, eu deixo ele se apossar do meu ser. Mas tem que ser como você disse, devagarzinho.

    Agora, achei particularmente interessante o início do que você escreveu (“por que diabos” x “por que deus”); para vocês (ih, já estou generalizando, deve ser coisa do capeta!) questionamentos são ruins. Não é à toa.

    Mas vá ter certezas longe de mim, ok?

    Abraço possuído,

    Brother Fer

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