vocês pensam que é só alegria? nãaaaaooo!

eu não sou a única da casa a alugar filmes incrivelmente ruins, não senhores. eu admito que ainda estou em débito por drácula 3000 – no espaço o sol nunca nasce, que foi suportado por exatos 2,8 minutos, mas o fer se superou. ele alugou george e o dragão.

é mais ou menos o seguinte:

tem um cristão com cara de novaiorquino e um mouro negão-tamanho-família (aquele com voz de caverna), caminhando na praia. aí aparece um frei com cabelo de tigela sendo quase linchado e eles salvam o fulano.

eles se separam, e o negão luta com o val kilmer (que eu não sei o que tava fazendo na história) e o novaiorquino volta pra sua aldeia e ganha do pai (que não tem as pernas) um chifre que é um apito para dragão (como aqueles de cachorro, que só eles escutam).

subitamente uma princesa — no meio de um lago, fazendo sabe deus o quê — é sequestrada por um dragão. o príncipe patrick swayze — depois de interpretar touro indomável — deve salvá-la pois quer casar com ela e ser rei. seus acompanhantes são cavaleiros mongos, que não servem pra nada na trama e chegam sempre atrasados.

ele conhece o novaiorquino na aldeia, por acaso, e enfrentam a horda de guerreiros gays do “brave heart”: pintados de azul e descabelados, eles vinham feito loucos da floresta carregando espadas enormes, mas na última hora jogavam as espadas fora e se agarravam aos cavaleiros, gritando “ahhhhhhh!!!” numas vozes bem estridentes. o patrick-touro-indomável e o novaiorquino mataram todos eles graças a uma coreografia da madonna.

não se sabe como, os grupos se separam e o novaiorquino encontra um cocô de dragão gigante. com ar de cientista da idade média, ele enfia a mão no cocozão e diz “tem cerca de 4 dias”. a despeito do fato deles até o momento acharem que dragrões não existem, seguem a direção do cocô.

sem nenhuma explicação, lá estão eles na caverna do dragão, onde encontram uma princesa de raízes aparentes e chapinha no cabelo. ela está armada de um fêmur direito de abominável-homem-das-neves (que vivera naquela montanha há muitas eras — mas essa é outra história) e não tem medo de usá-lo. o novaiorquino é atingido, pois tinha más intenções com o ovo da dragoa desaparecida (que era bióloga, a julgar pelas várias ossadas organizadamente expostas pela caverna). eles se apaixonam sem saber e brigam o resto do filme.

resolvem levar o tal ovo para um lugar seguro e encontram a prima freira da princesa (que não serviu pra mais nada na história) e lá estava o frei salvo na praia. todos os outros personagens chegam ao mesmo tempo e brigam por motivo desconhecido, o negão aparece, o patrick-gordo continua fiel à coreografia da madonna, jogando o cabelão pra lá e pra cá e o ovo, just in time, se abre. o dragãozinho cospe nas pessoas, todos querem matar o pobrezinho, o prédio cai e alguém toca o apito.

a mãe-dragão moribunda aparece e o mocinho percebe que ela não era má, só estava ferida: ele a salva, tirando da sua pata a lança que o seu próprio pai tinha enfiado há tantos anos (e ela comeu as pernas dele, ahn, ahn?). todo mundo acha que ele matou os dois, todos ficam felizes (menos a princesa, que foge), o pai aleijado aparece do nada, o rei aparece do nada, todo mundo que participou do filme aparece do nada. ele persegue a pricesa até o lado e eles fazem as pazes.

a mocinha fica feliz que a dragoa sobreviveu, o mocinho joga o apito fora e o patrick-momo revive das trevas (dentro da trama, I mean) e é devorado pelo dragão. fim.

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a maldição de quicksilver ainda está no topo da lista, mas esse entrou para a seleta lista dos piores filmes.