alguém me explica o que leva músicos consagrados a regravar mediocremente músicas já consagradas nas vozes/instrumentos de outros?
essa semana escutei a paula toller (kid abelha acústico) cantando aquela música do “claudinho e buchecha” (é com “u”?). eu adoro a música, acho uma delícia de dançar e tal, mas a paula teve a manha de transformar uma música bobinha, feita pra dançar, numa cópia um pouco mais pretensiosa e sem suingue. pra quê? eu não entendo.
mesma coisa vale pra gal costa: alguém mais precisa MESMO gravar “chega de saudade”? seria até legal, caso fosse uma super interpretação, mas convenhamos? é só mais ou menos.
um exemplo de regravação que tem sentido, pra mim, é o caetano gravando os cafonas e até bob dylan. ele de fato relê a música, faz do jeito dele, goste você (e eu) ou não. a gravação dele de billy jean é sensacional. outro exemplo de intérprete inteligente era a cássia eller. as músicas do legião ficavam mais legais nas versões dela do que o original.
enfim, ninguém precisa concordar com minha visão de quem faz bem as releituras, a questão é: se for pra fazer pior, pra que fazer?
também não gostei da regravação de pelados em santos.