então, vocês viram a matéria que saiu na TPM sobre o motivo das mulheres terem tanto problema de fazer cocô? eu comprei aquela edição com a capa da privada (uma foto linda!) e achei a matéria muito boa.
vocês sabem o que eu penso da maioria das revistas, não? uma grande merda: caras, fúteis, repetitivas e atrasadas. a TPM não chega a ser uma exceção, mas é melhor que a maioria das revistas que já li. essa matéria, especificamente, foi uma grata surpresa.
pra resumir, o grande xis da questão é: mulheres não fazem cocô, sabiam? nem pum, nem arroto. nada de fedido e estragado deve sair de uma mulher; nenhuma mulher come muito, sempre come “como um passarinho”; em resumo, não somos humanas e nem bichos, somos barbies. mulheres perfeitas.
isso é um fato: pra quem duvida, converse com a mulher mais próxima (se ela tiver coragem de falar do assunto) ou converse com você mesma. lembre da sua infância, se o papai e a mamãe achavam bonitinho você fazer cocô ou pum, principalmente quando vamos nos tornando menos bebês e mais meninas. “meninas bonitas não fazem essas coisas!”, já ouviram isso? os meninos, por outro lado, se empenham nas nojentices — OK, pode não ser esteticamente agradável, mas poupa muitos anos de terapia e laxante 🙂
enfim, gostei da matéria. sincera e sem medo de tocar nesse assunto desagradável para a maioria das mulheres. minha experiência pessoal confirma o que li: só fiquei em paz com meu cocô depois que fiquei em paz com minha condição de mulher-adulta-com-funções-orgânicas, jogando fora pra sempre a minha auto-imagem de bonequinha-do-papai.
**
só pra não passar em branco, achei imbecil a entrevista com a adriana barra (moça rica que se descobre estilista de talento) pintando a moça como super-revolucionária. exemplo de um evento de “moça mal-comportada”: ela se jogava de roupa nas piscinas das mansões cujas festinhas adolescentes freqüentava, porque “as festas eram muito paradas”. realmente, não consigo imaginar nada mais contra-cultural… sobre as roupas que ela faz eu não sei, não tinha nada na revista pra ver, infelizmente. mas como eu não compro uma roupa de 1.500 reais (preço das coisinhas dela) nem que chova sapos, não fez muita diferença.
Uma pessoa revolucionária jamais teria por hábito fazer algo tão cliché como pular de roupa na piscina.
Pois é… cocô é um cocô mesmo (com o perdão…) mas já tive uma amiga, que não tinha vergonha nenhuma de falar pra quem quisesse ouvir, que ela não tinha nem meia hora de intervalo entre a refeição e a descarga… e eu achava aquilo o máximo porque eu sempre tive problemas pra ter a dita vontade!
Só quando fui a um médico e ele disse que eu tinha que sentar na privada e ficasse lá nem que fosse meia hora até a vontade vir… aí que o corpo se educa.
O mesmo médico disse que a maioria das mulheres que trabalham fora tem esse problema justamente porque não acostumam a fazer cocô fora de casa, e aí quando a vontade vem elas seguram, e aí vai passando até que o corpo se acostuma a não ter a vontade, é brabo o negócio…
quase vomitei com a matéria da adriana barra, e fiquei bastante incomodada com a matéria do cocô. eu sou daquelas que não fala no assunto, simplesmente se retira e volta mais tarde, hahahaha!
prá alguns, nem * eu tenho.
bia, tou morrendo de rir aqui *HAHAHHAHAHAHHAHA* poxa, o cocô é nosso amigo! vou arranjar o vídeo da turma do cocoricó e colocar aqui no blog… é o rap do cocô, a coisa mais fofa do universo!
Às vezes acho que vou ao cabeleireiro só para folhear as revistas… nunca as compro, é uma coisa! Uma pena pais que não recebem a merdinha do filho de maneira alegre, afinal é a primeira oferta da criança para o mundo!
Beijón, garotona
Ni, como dá para passar em branco o papel depois do assunto de cima?!
hahahahaa
Não resisti! 😛
Hehehe, eu também comprei muito pela foto da capa…
Tenho uma amiga que namora o mesmo cara há quinze anos e até hoje, se viajar com ele por dez dias, são dez dias sem fazer cocoricó.
Meu intestino é meio folgado, mas antes era pior.
Agora, eu como bastante, arroto e faço pum sim. Até aviso o namorado 😉 antes de fazer – hehehe.
Normal né? Todos fazemos 😛
Beijos
P.S.: Que horror!!!
*HAHAHHAHHAHA* amei, déia!! eu sou assim também *HAHAHHAHHA*
amore, já confessei aqui que tenho fetiche em revista, né? as que eu acho muito bagaceira pra comprar eu deixo pra ler na manicure, hohoho
mas ó, a TPM manda bem numas matérias (tipo essa mesma), mas eu acho que o geral tá mais pra adriana barra mesmo (na linha ‘revolucionárias de butique’ :P). Elas falam mal das revistas femininas mas caem no mesmo blablablá… Prefiro a TRIP.
puuutz, o clipe do cocô é perfeito pra ilustrar esse papo. hahahahah
Zel querida,
eu também adorei essa matéria da TPM.
o Fê estranha pois eu quase nunca peido (perto dele)… mas os meus arrotos são tão dignos! ganho qualquer aposta!
beijo!
cara, eu também comprei pela capa!!! Amei a foto e acho que o assunto tem que ser tocado… não fisicamente, claro!
Fato eu sou mulher que caga… não tenho nenhum problema em falar, peidar e arrotar… a vida é assim.
Isso é irônico para alguém que teve prisão de ventre por muitos anos… Mas justamente por isso não tenho pudores de cagar em nenhum lugar… meu intestino era tão preso que quando vinha a vontade, ia em qq banheiro… hahahha.
Zel, eu sou realmente MUITO relapsa, mas não tem aquele lance de ler mais do que escrever? Então. Cá estou eu lendo milhões de dias perdidos, para quem sabe, daqui umas semanas, escrever um pouco no meu blog. Eu queria comentar tanta coisa, mas em especial esse lance do cocô. Li um conto incrível do Calvino que ele fala sobre quem prende o cocô. Vou copiar e te mandar por email. 🙂
Beijo, saudade.
Meus pais eram maravilhosos nisso: eles estavam em um grau onde minha mãe estava na pia, escovando os dentes, e meu pai sentado na privada fazendo cocô. E eu tomando banho, às vezes… A gente ainda ria quando cheirava mal, oh, céus…
Mas sabe que mesmo com essa harmonia familiar, eu não tenho certeza se encararia ficar sentada no vaso na frente de uma pessoa cuja boca eu gostaria de beijar depois? Sei lá, a gente é tão bicho e não percebe.
Você me levou a refletir sobre tanta coisa. Valeu.
Engraçado ler isso agora. Não li a matéria mas tava falando com o Marcos sobre isso um tempo atrás.
Hoje em dia eu sou super sossegada com cocô e outras necessidades, mas não foi sempre assim. Agora eu sei, aceito e incentivo que mulher cague, mije, peide e tudo mais. Eu inclusa 🙂
Ah, vou voltar em breve pro mundinho online. Tava sentindo falta, tá no sangue, sei lá. Logo passo o endereço do beta.
ah, me falaram mt desse video
ainda não tive oportunidade p assistir
tentei achar na internet e não consegui
gostaria mt de ver
se alguem tiver o site ou tiver o video será que poderia me enviar?
obrigada!
bom assunto vai ou vem,as vezes eh util,engraçado e tmb saber um pouco sobre esse tabu das mulheres ainda,eh assunto delicado e discreto sim,sempre existe,mas acho q há nos homens tmb,sempre existe neh?
sobre a revista tava procurando hj por ai,um lugar,mas soh achei a materia na net mesmo,q pena!