a beth me passou e eu adorei. artigo da rosely sayão, vejam um trecho:
“Num mundo individualista e que cultua a juventude, os pais pensam mais em si do que em sua responsabilidade educativa. Ter filhos sempre foi um anseio egoísta e idealizado, mas, nos tempos atuais, a idealização e a idéia de filho como projeto pessoal não têm cedido o espaço devido à realidade que é ter um filho e educá-lo. Conseqüência: crianças e jovens não têm sido poupados de situações pelas quais não deveriam passar e, por outro lado, têm sido aprisionados nesse amor “exigente” e egoísta.” (leia o resto aqui da Folha)
o negrito é meu, pois confirma o que eu vivo dizendo: ter filhos acabou virando forma de ressuscitar uma vida de fracasso, dar sentido a vidas sem sentido, egolatria (o povo adooooora ver a própria cara na cara do rebento, mas ainda com chance de ser alguém na vida) ou solução pra solidão. colocar uma pessoinha melhor nesse mundo tá no finzão da lista…
ai, eu concordo taaanto com esse artigo, com você nessa questão que vou imprimir o texto e tirar várias cópias pra dar pra to das as pessoas que me perguntarem quando eu vou ter filhos daqui em diante
quase uma segunda chance da vida pra apostar no moleque. 😛