aquelas palhaçadas na hora de dividir contas de bar ou restaurante com várias pessoas. quantas vezes eu já me irritei porque as pessoas não querem dividir igualmente mas também não querem calcular quanto gastaram, centavo a centavo? ficam aquelas discussões imbecis de que fulano pediu sobremesa e sicrano tomou 3 chopps, eu tomei 1.
na verdade o problema real é a pobreza de espírito, claro. porque se fomos todos comer pizza, por exemplo, e um pede chopp a outra pede suco de laranja, a diferença na divisão igual ou um a um é tão pequena que não compensa o trabalho. mas essa sou eu, que não me importo de gastar 50 centavos a mais pra pagar a sobremesa de alguém da mesa.
claro que situações de bebelança ou comilança pura, que o povo se acaba de pedir drinks, pratos diferentes, doses de uísque ou afim é outro papo. aí a diferença de um que jantou e bebeu e o outro que tomou um chopp é enorme; mas não tem jeito: mesmo em situações em que claramente a diferença é pequena sempre tem o/a mala que “não vai pagar pela sobremesa do fulaninho”. gente assim tem que ficar em casa ou ir tomar cerveja na padaria, desacompanhado, pra não se sentir pagando a conta pra ninguém.
aí tem aquele inferno de escolha de lugares. nada me irrita mais que gente que acha tudo caro demais. não tem dinheiro não sai de casa, caralho! qualquer coisa mais cara que a latinha de schincariol no extra é cara demais? se mata, fica em casa vendo TV e tomando água da torneira. se é pra sair, já conte com um gasto mínimo razoável. todo mundo sabe quanto se gasta em SP pra sair e tomar uma coisinha ou outra.
gente mesquinha, muquirana e com hábitos de consumo de adolescente (nunca tem grana e só quer ir em lugar podre) tá fora da minha lista há anos. já passei da fase de poder tomar só uma água e de ter que jantar em buteco focinho de porco porque tava sem grana. graças a deus essa fase passou e eu definitivamente não quero um revival.
Concordo inteiramente com você, acho um saco essas briguinhas por centavos.
No caso das contas que têm que ser divididas, uma coisa que todo mundo esquece de somar são os dez por cento do serviço. Acaba sobrando para quem fica na mesa.
Como eu sou bom em fazer contas de cabeça, acabo sendo o “divisor oficial” das contas da turma. Prefiro ter esse trabalhão do que rolarem injustiças…
Amém, Zelita, amém, amém, amém, e é por isso que eu não ando com gente idiota, rica ou pobre.
Ni,
concordo com você que é pobreza de espírito briguinha por conta de 1 ou 2 reais a mais, mas pobreza de espírito ainda pior são aqueles que pedem para comer ou beber o que tem de mais caro no cardápio só porque a conta será dividida.
Felizmente, este tipo de gente não faz mais parte do meu grupo de amigos e só convivo com eles esporadicamente, em saídas em turmas em que sou amiga do amigo da namorada do fulano que trabalha com o aniversariante.
Olha, eu gosto de boteco pra tomar uma cerveja, conversar com os amigos apreciando o movimento e, no máximo, beliscar; pra comer, gosto não. Aliás, a verdade é que eu odeio comer em lugar ruim. E não precisa ser chique ou caro, que arroz e feijão ruim pra mim é tão desagradável quanto qualquer outra comida ruim — com o agravante que pagar caro por algu ruim é ainda mais irritante.
Quando quero ir em algum lugar e o amigo não pode, convido (se posso) com prazer. Divido a conta igualmente na boa. Mas se começam com viadagem por causa da dolorosa eu vejo logo o quanto consumi, pago direitinho e quero que o resto da mesa se vire.
ah, sou um pouco mais paciente com amigos mais pobres, mas essa da conta que todo mundo quer calcular direitinho quanto comeu me deixa tão irritada que já perdi uma “amiga” por causa disso. um dia, pela milésima vez ela lá somando os centavos e discutindo que o suco não podia ser dois e cinquenta, porq é muito caro e patati eu mandei um: menina, mas o problema é um real e? Eu pago, flor, eu pago, vamos terminar logo essa conta e ir embora, que eu aposto que o suco não ficou mais caro nessa meia hora que a gente sentou aqui. Nunca mais ela falou comigo e andou dizendo que eu sou uma esnobe. E olhe que eu sou pobrinha, mas eu não vou a lugar nenhum se eu não posso pagar a conta… tinha até graça!
ai, rosa, você super-me-entendeu 😀 eu juro por deus que prefiro pagar a mais do que me estressar com essas coisas. até porque o “a mais” geralmente é pouco. se tem coisa que eu ODEIO é gente pão-dura. com ou sem dinheiro sobrando eu pago pra não chafurdar na lama da mesquinharia…
Eu tenho uma amiga que diz muito bem: “todo mundo se divertiu igual”. Pelamor, dividir uma sobremesa por cinco pessoas, e daí que eu não comi e fulana comeu? Acaba que a gente sai sempre mais ou menos com as mesmas pessoas, ao longo do tempo tudo se compensa.
E aquele povo que vai, come e bebe à vontade e na hora de pagar diz que não tem dinheiro e fala que acerta depois?
Muito cara-de-pau.
Nesse assunto “lanchonete com amigos”, o que me irrita mesmo é quando o povo usa o celular pra fazer a conta. Tenho ganas de parir um macaco em cima da mesa. Juro por Deus.
ai zel!!! concordo TANTO que até dói! :o)