eu sei que hoje é terça, mas… as segundas, ai ai!
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eu faço assim: quando desconfio que há subtexto (bem ou mal disfarçado; ao vivo ou em letras) e acho que é pessoal, eu faço como disse lá embaixo outro dia: eu me manco. porque veja bem, das duas uma: ou não tem nada ali que seja exatamente pra mim e eu ainda não percebi que o mundo não gira ao redor do meu umbigo ou tem algo ali sim, mas se o alguém em questão preferiu não me dizer diretamente é porque eu posso ignorar sem medo.
em breve mais edições pontuais de “por uma vida mais simples”, porque a natureza já é complicada, não precisa da minha neurose pra piorar.
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hoje eu acordei cedo o suficiente pra ver o sol bem de frente pras janelas da sala, ainda amarelo de tão jovenzinho. juro que procurei a máquina fotográfica, mas ambas estavam sem pilha. acho que foi um recado meio torto da manhã, dizendo: só olha, sua besta!
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alguns dias são mais difíceis que outros, por motivos desconhecidos. hoje em dia eu sempre acho que o motivo da dificuldade está somente em mim, mas mesmo achando isso dá vontade de dizer pro mundo pegar leve nos empurrões, porque ajuda ladeira abaixo ninguém precisa, né?
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ontem assisti a uma das aulas mais importantes da minha vida. os minutos passavam e vários mitos se desfaziam na minha frente, através das palavras daquele velhinho simpático. liderança é um assunto interessante, sim, mas nunca pensei que me faria repensar a infância e nem que me faria sentir menos estúpida diante de situações verdadeiramente difíceis. aprendi que é possível aprender certas coisas, que não nascemos com elas. confesso que desci um pouco do salto por um lado e que fiquei feliz por outro lado. aliás, que bom que existem lados.
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perdi o saco pra gente chata, acho que pra sempre. não me dou mais ao trabalho de disfarçar e nem insistir comigo mesma que “todos têm algo de bom”. isso é provavelmente verdade, mas o mundo é grande e essas pessoas vão achar outras pessoas que as considerem o suprasumo da legalzice. not me, not anymore.
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uma das coisas que mais me chocaram no período todo da terapia foi um dia que, falando de uma pessoa específica, a santa liliana me pergunta: “escuta… essa pessoa que você acha tão legal e tal: me diga uma só coisa que essa pessoa de fato adiciona a você ou que te faça mais feliz, melhor”. foda é que eu não tinha resposta, e aliás, não tenho até hoje. não tive coragem ainda de fazer essa mesma pergunta olhando 360 graus.
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tem coisas que não tem preço, tipo a berinjela recheada da minha mãe. ontem ela fez recheio de carne de porco. ela definitivamente tem parte com o demo…
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mulher vê imagem da virgem em batata frita. alguém por favor me dê a mesma coisa que ela bebeu, sim?
Eu não quero o que ela bebeu, não, eu quero é a batatinha! Pensa, bi, a gente vende e ganha mó grana! 😀