vou dizer: essa coisa de ser sempre boazinha e compreensiva e querer agradar a todos o tempo todo tinha como vantagem ter uma sensação constante de ser amada, afinal tem sempre alguém ao seu redor doido pra receber confetes; a desvantagem é que a sensação é falsa, porque se alguém precisa se sentir agradado por você o tempo todo é porque esse alguém não compensa.
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não ser boazinha o tempo todo tem uma série de desvantagens, mas tem uma vantagem tão grande que vale tudo: aumenta horrores a paz interior da pessoa. no more free confetes, audience.
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tem uma coisa impagável que eu aprendi na terapia (e só isso já valeria todo o dinheiro que eu deixei lá): a não ceder a chantagens emocionais ou, em outras palavras, manipulações sentimentais de qualquer ordem. percebi que não só eu era altamente suscetível a esse tipo de manobra como eu mesma gostava bastante de fazer esse joguinho. dei um basta a esse tipo de jogo e me esforço diariamente pra não fazer isso com mais ninguém. coisa feia!
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aí é assim: eu tou com pezinho de pão e tornozelinho de baguete. descobri que, por beber pouca água, meu corpo começou a reter líquido e minha pressão (que sempre foi baixa) subiu e aí eu comecei a reter ainda mais líquido… bom, resumo: pé de pão. não cabe o sapato, fica parecendo pé de bebê, só que numa marmanja. ridículo. solução? zilhões de água por dia, por incrível que pareça. don’t ask, ordens médicas.
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a melhor decisão que eu tomei nos últimos anos foi fazer pós com a minha irmã. tenho absoluta certeza de que mataria alguém por lá se não fosse ela. passamos parte da aula aprendendo, outra parte reparando nas barbaridades que os outros fazem/falam e a outra parte rindo MUITO da segunda parte. às vezes fazemos trabalhos, mas só quando não tem mais jeito.
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aliás, lembramos de uma história do meu irmão que supostamente é cômica mas tenho minhas dúvidas: quando estávamos os três e ele se/nos apresentava, o texto era sempre o mesmo — “oi, nós somos as três graças: desgraça, sem-graça e nem de graça”. aquela praga faz falta por aqui, tomara que volte logo.
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viajando hoje para o interior (bate e volta) percebi como é bom ver muito verde ao redor e pensei que deve ter um choque enorme pra quem não é de SP chegar e ver essa cidade cinza, enorme, cheia de prédios e gentes. não posso dizer que não gosto daqui, mas os verdes ao redor dão sim uma sensação de paz que me falta no dia a dia.
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a bia e suas histórias absurdas é uma fonte inesgotável de risadas. mesmo quando ela não tá por perto eu lembro dela e rio montes, por exemplo: tem outdoor espalhado pela cidade com a fernanda young, e eu não consigo olhar pra ela e não lembrar da bia imitando — é melhor que o original ;D
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li hoje no pára-choque do caminhão:
“melhor chegar atrasado neste mundo
que chegar adiantado no outro”
🙂
eu também faço uma imitação do silvio santos que é honesta, quer ver? hahahaha
Este sensação de estar rodeada de verde foi que me fez comprar um terreno perto da casa dos meus pais. Ainda não construi, quero e vou, mas demora e sempre tem presente aquela sensação de estar meio que adiando sonhos. Mas é o que eu quero para mim e não vou abrir mão disto. Morar em área verde e ao mesmo tempo estar a 15 minutos de carro do Itaim vale o esforço.
Ah, eu não precisei de terapia para não ceder a chantagens emocionais. Quando alguém começa eu já viro e digo: “eu exclui a culpa da minha existência cristã, nem tente!”. E deu certo. Não é estar com o botão ‘foda-se’ ligado o tempo todo. Não dá para viver em sociedade, conviver com pessoas e não se importar com elas. Apenas é saber que suas escolhas não podem estar baseadas no querer dos outros ou ao lado da culpa cresce uma p*ta frustração.
Beijocas cheias de saudades!
Meu ideal de vida adulta era ser rodeada de amigos. Acho que pq eu cresci com meus pais militando, meus primos militando, aquela coisa de violão, cerveja e Marx (ai, meus sais. Que passado, veja bem!). Aí eu virei mocinha mas não tinha um montão de amigos, e achava bem estranho, e queria morrer afogada no banheiro. Fazia de umtudo pra ser aceita, ser necessária. Sabe o que eu ganhei com isso? Vampiros, vampiros aos montes, 20 de cada lado (poooobre da minha sincera jugular). Minha analista (sempre elas, salve, salve) disse uma coisa um dia que me deixou entre puta da vida e espantada: Fia, pq vc acha que tem que comprar todo mundo? Ou vc se acha o cocô do cavalo do bandido ou se acha boa demais, né? E pronto. Aceitei que eu sou um ser assim, de amigos poucos e bem servidos, mas que gritam e se acalmam por mim. Colegas? Aos montes, com o limite de aproximação e “chupinhança”.
Viu? Hoje é dos dias que eu até emociono de tanto que concordo com vc…hehehe
E escrevi! Escrevi praticamente um tratado.
Beijos, menina.
meninas, é isso: VAMPIROS. é exatamente assim, mas o pior é que a gente é que atrai. parei 🙂
Putz, se eu souber que a pessoa precisa de confete o tempo todo eu não consigo não jogar. E odeio [olha que mentira!] que joguem em mim…
gio, que bom que comentou, menina 🙂 adorei seu relato, principalmente porque escutei a mesma coisa da minha terapeuta… foda né? beijos!
guga, não entra nessa não, que é roubada, believe me 🙂
Ler o que a gio escreveu foi um bálsamo. Até hoje eu ainda ficava com essas nóias de querer ter um monte de amigos na vida adulta. mas só o que eu consegui manter foi uma amiga, que por acaso está um pouquinho longe de mim, morando na Europa e um amigo, que por acaso está casado comigo. Ainda não sinto que é o máximo que eu posso conseguir, mas não me preocupar em tentar fazer amigos o tempo todo já é ótimo. e pra finalizar, a filosofia da tua irmã, zel, é o máximo!!!
Putz, eu tenho o mesmo problema de retenção de líquido.
Aí junta com um problema circulatório e eu, que já tinha a perna gorda e a panturrilha enorme, perdi meus pezinhos que eram tão lindinhos pros pães que se apoderaram deles.
Tenho tentado de todas as maneiras me forçar a beber muita água, mas não consigo. Nunca tive costume de beber água assim o dia todo. :-/
Você tá conseguindo? E COMO VOCÊ FAZ ISSO?