fiquei pensando que se o BBB tivesse um paredão de verdade, com fuzilamento em rede nacional eu ia achar legal e incentivar a participação. já que a seleção natural foi sabotada a gente dá uma ajudazinha…
**
eu não coloquei as perguntas ali embaixo pra serem respondidas, vejam bem. eram perguntas puramente retóricas, até porque eu juro que não quero saber porque tem gente que mente ou esconde idade, as opções são deprimentes. mas se quiser responder, vai fundo: tou curiosa pra saber a resposta pra algumas delas, confesso.
**
o frio chegou de vez e eu adorei, só tá foda ficar em casa e colocar meia pra não morrer de frio no pé. desacostumei.
**
depois tem gente que acha que eu sou exagerada, mas vejam só: fomos até a livraria cultura do villa-lobos (daqui a pouco conto o que fomos fazer) e enquanto eu passava pelas estantes vi o seguinte título: como se dar bem na vida, mesmo sendo um bosta. maior cidade da américa latina, né? a maior e melhor livraria do país, acho eu. o que leva alguém a escrever um livro dessa natureza e com esse título eu entendo — a falta de noção típica do pessoal do C&P (que eu abomino, aliás). o que eu não entendo é quem edita, distribui e principalmente quem compra. esse país é mesmo uma BOSTA.
**
aliás, casseta e planeta é o programa de humor mais ordinário que já vi na vida. repetem piadas que meu avô já contava e conseguem tornar toscas e podres coisas que normalmente seriam engraçadinhas. humor sexista, preconceituoso, de baixo nível e sem a menor graça. dizem que cada um tem o castigo que merece e eu concordo: que os bostas do título do livro continuem a assistir a globo e seus programas toscos e encham o bolso dos espertos de dinheiro. entendi tudo: o livre deles é auto-ajuda para telespectadores da globo.
**
voltando: fomos à livraria cultura porque eu precisava de citações de livros para a introdução teórica de um artigo da pós (coisa boba, mas eles querem que seja “formal” o troço). pô, na boa, não vou comprar livros só pra poder citar num trabalho bunda da pós, certo? biblioteca que presta (sobre tecnologia, pelo menos) só na USP e eu não vou até lá enfrentar a burocracia pra copiar trechinhos de livros… então achei uma solução alternativa: fui até a cultura, achei os livros e gravei voice memos no celular lendo trechos, pra transcrever depois. simples, fácil, rápido, não doeu nada pra ninguém. será que isso pode ser considerado pirataria? estou infringindo a lei?
**
vou pra campo grande hoje à noite, pela primeira vez, volto sexta à noite. bem que gostaria de ficar mais 1 dia, mas tenho aula no sábado de manhã, pra mal dos meus pecados. e 2 artigos da pós pra escrever. preciso de um dublê.
**
pra completar, meus exames clínicos estão 100% mas estou com crises de pressão alta (15/11, 16/10), do nada. basta eu não beber água direito e BUM, a pressão sobe. não sei o que é pior: a sensação de estar velha ou a minha incapacidade de cuidar do meu próprio corpo. ficar doente é mais que um risco à minha vida, é um atestado de incompetência gerencial, se é que me entendem.
**
ganhei uma bolsa LINDA da betty boop, vermelha, da fabiola. ela dá os melhores presentes, sempre 🙂
**
meu irmão está em madri, meu pai vai visitá-lo no próximo mês. é engraçado ver o pai da gente com medo de enfrentar uma situação completamente nova. pais não deviam ter o direito de ter insegurança, medo, esses sentimentos mundanos. às vezes tenho a sensação que nossos pais deviam ficar preservados, como aqueles quadros antigos em corredores sombrios.
Meus pais ainda moram em Campo Grande e eu juuuuro que queria ter lugares legais pra te indicar [mesmo tendo noção de que a pessoa estará lá a trabalho]. Todavia, uns dos menos sujinhos que eu conheci foram o Pele Vermelha, o Japô, o Madalena, o Café Mostarda [esse é meio de baladinha, mas é relativamente fino e tem área pra não fumantes =D], o Péssimus [que é ótimo, tipo barzão, com telão, onde os grã-finos vão assistir jogo de final de semana, e tem um pão de alho que é divino]. Se eu tivesse que escolher um só eu iria pro Péssimus.
E sempre que sair, se for sair, leve casaco mesmo que esteja fazendo calor senegalesco. De dia ou de noite.
E cuidado com a pressão alta, que lá faz muito [MUITO] calor.
Quando fui na Bienal do Livro este ano, vi um livro – que deve ser também ridículo – com o título: “Putz! Virei a minha mãe!”
Olha aqui: http://www.novafronteira.com.br/produto.asp?CodigoProduto=1854&Origem=Lancamentos
E eu, que pretendo logo logo ser escritora, tenho de ver um livro assim chamar mais atenção do que o de um escritor amigo meu.
É o mundo atual, dizem.
Beijos!
Hey,
Eu sou sua leitora há tempos e moro em Big Field!!!
Se precisar de qualquer coisa aqui na metrópole eh só falar.
Bjs
Ei, quié isso?
“… ficar doente é mais que um risco à minha vida, é um atestado de incompetência gerencial, se é que me entendem.”
Seu corpo é máquina ou empresa, por acaso? ou peguei a metáfora muito ao pé da letra? o corpo pede mais zeladoria (cuja meta é cuidar) do que gerência (que cuida de atingir metas). Beijos. Saudades.
nê, é gerenciar no sentido de zelar mesmo 🙂 sou uma PÉSSIMA zeladora 😀