fui ontem pra e voltei hoje de porto alegre. estava muito menos frio do que eu esperava e muito mais agradável. já não visitava porto alegre há muitos anos e achei a cidade bonita. pode ser que a cidade tenha mudado pra melhor, mas acho que ela sempre foi assim e meus olhos é que mudaram.
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mas as opiniões atrasadas e extremamente conservadoras pipocando por aquelas bandas não mudaram tanto assim. novamente tive a impressão de ver pessoas instruídas porém um tanto obtusas. e muitas peruas, como é de praxe no sul do brasil. dá uma impressão constante de estar no shopping higienópolis, se é que me entendem.
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numa conversa de avião, hoje, lembrei de coisas tão boas de várias viagens que fiz que deu até uma certa melancolia. quando penso que visitei castelos, museus famosos, andei em ruas que têm, literalmente, milhares de anos, conheci pessoas incríveis cujos nomes nunca aprendi, experimentei comidas, bebidas, climas… parece que foi em outra vida. a gente não pode se deixar acomodar, sabe? eu me transformei num baobá gigante com raízes quilométricas. credo!
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o cardiologista foi o seguinte: 300 exames primeiro, só depois alguma recomendação. um dos exames é guardar o xixi do dia todo num potão pra depois levar pro laboratório. eu não sei o que é pior: pensar num dia inteiro de fazer xixi no potão ou me visualizar carregando o potão de xixi pela cidade.
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esse livro que estou lendo (o terceiro da série duna) me deixa com dor de cabeça de tanto que me faz pensar. tem umas coisas que me deixam horas matutando… uma delas é o perigo de ter medo. o medo pode nos destruir, ou pior, nos transformar em tudo o que mais odiamos. pessoas com medo são perigosas.
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a cam reclama de quem critica “livro popular” e eu ia aproveitar e reclamar também da mesma coisa, mas percebi que tenho telhado de vidro. leio tudo o que passar pelas minhas mãos mas critico quem lê paulo coelho; assisto filmes trash e critico quem assiste filme iraniano-incompreensível; assisto desenho animado tosco e programa de leilão de jóias e critico quem vê BBB e faustão. a verdade é a seguinte: só presta o que eu gosto. se você não gosta do que eu gosto você é um bobo que ainda não viu a luz.
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aliás, se você não concorda comigo é porque não entendeu o que eu estou dizendo 😀
estou com TAAAANTA saudade de você! ai, ai.
putz, engraçado isso… também senti essa certa melancolia hoje lembrando dos muitos lugares bacanas, centenários, que já visitei na vida… já fui a típica TOC viajandona! 🙂
E aí me pego, (poucos né?) anos mais tarde, resistindo bravamente a ser enviada para os estêites… ou é uma questão de alinhamento cultural mesmo (sou MUITO mais a europa) ou talvez seja a era “baobá”… será que esse troço pega? 🙂
hahahahaha, adorei a idéia de POA como um pátio higienópolis gigante! Eu acho a cidade linda, mas tenho uma parentada tão extensa por lá que pra ir num esquema mais relax só fazendo uma viagem ultrasecreta (e aturando 2 mil anos de fofoca familiar a respeito quando alguém descobrir a ‘transgressão’. :P)
saudade de você.
ai ai ai.
como esse negócio de virar baobá é perigoso, né?
tenho pensado tanto nisso…
conheço alguém que diria que é a “inevitabilidade da vida”. mas não gosto dessa idéia não.
acho até bom que o bichinho-do-correr-mundo fique aqui me cutucando, ainda que seja via reminiscências.
Essa do pipi é horrivel!!! Já fiz, uma droga… o pior é guardar na geladeira… =D
olá,
eu estou impressionada pq pela primeira vez na vida ouvi alguém dizer francamente que muitas das suas críticas estão diretamente relacionadas a coisas que se gosta. “só presta o que eu gosto.” sabe, eu já havia chegado a esta conclusão… mas nunca tinha visto ninguém admitir isso, muito bacana. =)
Hahahaha, exatamente! ;D