ficar fora de casa é um saco, pelo menos eu acho. gosto das minhas coisas, meus lençóis, meus ferrets, meu marido, minha família. não sou daquelas pessoas que gostam de viajar a trabalho (talvez porque já tenha viajado muito, acaba enchendo o saco).
essa viagem, em especial, está sendo difícil pra mim, por vários motivos: estou sendo avaliada, a equipe de trabalho é heterogênea até dizer chega, o contexto é complexo e falamos em pelo menos 2 idiomas o dia todo (mais o português, quando eu e meu colega podemos). nível alto de stress mas em compensação um aprendizado muito grande.
mas tem coisas boas: fim de semana passado fomos ao museu de antropologia aqui na cidade do méxico, que é lindíssimo. esse fim de semana tivemos mais uma surpresa ótima: um dos colegas nos convidou para visitar sua casa em cuernavaca, passear nas pirâmides de xochicalco e almoçar. os lugares são lindos de morrer, é verdade, mas hoje percebi, de novo, como poucas coisas na vida são tão legais quanto conhecer gente boa, conhecer lugares sagrados e lembrar que a vida às vezes é mágica.
pensei muito na história da descoberta da américa (é incrível como isso fica perdido no brasil… aqui esse sentimento histórico é fortíssimo), na colonização, na invasão católica e no desprezo que temos por aquilo que não compreendemos. os espanhóis destruíram muitas pirâmides para construir igrejas, não é maluco?
bem, as fotos do passeio de hoje estão aqui, pra quem quiser conhecer xochicalco, esse lugar maravilhoso. de qualquer forma, por mais estranho que pareça, uma das fotos que mais gostei foi uma que deu errado. um monet perdido no méxico 😀
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e desculpem o “diário de bordo”, mas é tudo que meus neurônios conseguem fazer nestes dias 🙂